Quem é leitor frequente já deve ter reparado que gosto de artes plásticas. Sempre que posso, coloco alguma obra que vi por aí e achei interessante e tento encaixá-la no contexto do post (encaixo mesmo sem contexto, na verdade). A arte deixa a vida mais bonita, gera discussão e reflexão e nos torna mais cultos na medida que vamos estudando sobre a técnica, sobre a motivação do artista e sobre o contexto histórico.
O espaço Atitude Terra realiza algumas atividades voltadas à arte. Semana passada, o Alex organizou uma Aula Aberta de História da Arte, com o objetivo de servir de prelúdio para um curso de História da Arte que será ministrado no próprio local. O curso é constituído por módulos, trabalhando o tema em ordem cronológica. Para mais informações sobre o curso, fale com o Alex e veja aqui o programa do curso.
As professoras que ministraram a aula, Walkiria e Julieta (conheça mais sobre elas aqui) foram umas queridas, mulheres muito especiais que falam do tema com amor e propriedade. Mas não aquela propriedade esnobe, sabe? Elas falam com você como se estivéssemos todas conversando e tomando chá. Sabe aquela amiga que sabe muito de um assunto e te ensina sobre ele com amor? Dessa maneira. Por isso adorei tanto a aula.
E também adorei a aula porque ela me fez refletir sobre o caráter democrático da arte. Publiquei minhas reflexões em uma coluna do Atitude Terra, corre lá.
Durante a aula, foi deixado bem claro que a arte é democrática, é livre para interpretações e todos podem fazer a leitura de uma obra de arte, de acordo com seu repertório pessoal e suas sensações. Uma das professoras mencionou que muitas vezes museus são tidos como ambientes elitizados, em que apenas “intelectuais” podem entrar e fazer pose de contemplação diante das obras. Com esse estigma, muitas pessoas deixam de frequentar museus por acreditarem que são ambientes de gente “esnobe” ou “exibida”.
E por falar em textos meus que andei escrevendo por aí, confiram meu último post sobre a seca em São Paulo, lá no Jornal de Serviços. E por falar em seca (e já que falei sobre arte antes disso), lembrei que já mencionei algumas vezes aqui no Meteorópole um pintor que admiro muito: Cândido Portinari. E em uma das menções, falei d’Os Retirantes.
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