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You are here: Home / Blog / Incêndio na Estação Antártica Comandante Ferraz

Incêndio na Estação Antártica Comandante Ferraz

28/02/2012 By Samantha Leave a Comment

Com muita tristeza, recebemos notícias sobre um incêndio que atingiu a Estação Antártica Comandante Ferraz. Dois militares morreram e um se feriu. A estação é usada como base de pesquisas científicas e para treinamentos de militares. Pesquisas na área de oceanografia, química da atmosfera, biologia e meteorologia eram feiras na base. Cientistas e militares atuam em colaboração na estação, que está em funcionamento há mais de 20 anos.

Muitas pesquisas sobre meteorologia foram feitas nessa estação. Um pouco da história dessas pesquisas, pode ser conferida aqui. Abaixo, em um trecho extraído do texto do Prof. Alberto Setzer, entende-se porque é importante estudar a meteorologia na Antártica.

Quanto à meteorologia, a Antártica é muito peculiar, tanto por ser o continente mais frio, e com ventos mais fortes, como por ter mais água doce acumulada. A temperatura média anual varia de cerca de –10°C na costa a – 60°C nas partes elevadas de seu interior. Na costa, no verão o máximo pode chegar a + 10°C, e no inverno o mínimo chega a – 40°C. Em contraste, no planalto o verão pode ter – 30°C e o inverno –80°C. A temperatura mais baixa já registrada no planeta foi – 89.2°C na estação russa de Vostok em 21/julho/1983. Sistemas de baixa pressão, chamados de ciclones, costumam afetar a região costeira e os mares antárticos, causando ventos perigosos de 100 km/h por até alguns dias, com rajadas de 200 km/h; associados com chuva ou neve e nevoeiros, e a mar muito agitado caso se esteja no oceano, as condições de sobrevivência se tornam críticas. A maior velocidade de vento registrada foi 327 km/h na estação francesa Dumont d’Urville, em julho de 1972. O interior do continente tem o ar normalmente seco e subsidente, caracterizando-se do ponto de vista de precipitação como um deserto, com cerca de 50 mm/ano; porém, como a pouca neve precipitada não descongela, o acúmulo é contínuo, chegando a 4 km em certas partes. Em algumas regiões, como no Mar de Bellingshausen e nas Ilhas Shetlands o total anual é de várias centenas de mm de água.

O Prof. Amauri Oliveira e a pesquisadora Georgia Codato, do IAG-USP,  estavam na Antártica realizando pesquisas sobre mudanças climáticas. Como a Antártica é um continente praticamente intocado, é um lugar ideal para fazer este tipo de pesquisa, já que fica mais fácil isolar apenas as alterações na atmosfera e não na ocupação do solo (como ocorre nas grandes cidades). Felizmente, ele escapou sem ferimentos e seus equipamentos não foram danificados. Evidentemente, o acidente vai acabar atrasando sua pesquisa. Fico pensando não apenas no Prof. Amauri, mas nos outros pesquisadores que lá estavam. Além do pânico e do desespero de um incêndio, também tiveram seus trabalhos prejudicados.

Espero que a Estação seja reconstruída logo e que os familiares e amigos dos militares recebam algum tipo de conforto. Minhas sinceras condolências.

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Filed Under: Blog, Notícias Tagged With: acidente, antártica, incêndio, mudanças climáticas

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