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Experiência 8: Como coletar micrometeoritos?

23/02/2013 By Samantha 1 Comment

Pessoal, acho que estou meio fissurada por meteoritos. Mas a culpa não é minha, a culpa é do meteoróide russo. Mas eu não sou a única. Vários blogs de ciência estão ainda presos na onda de choque do meteoróide. 😛

Quando um meteoróide entra na atmosfera da Terra, ele se fragmenta em diversos pedacinhos. Nossa atmosfera acaba atuando  como um escudo. O meteoróide russo tinha 7 mil toneladas e um diâmetro de aproximadamente 15m. Quando entrou na atmosfera da Terra, ele se fragmentou em diversos pedacinhos, a maioria deles muito pequenos. Quando se fragmentou, os moradores da região descreveram ter ouvido um som extremante forte,como uma explosão. Neste post, dei mais detalhes sobre o assunto.

Muitos meteoróides atingem nossa atmosfera anualmente. Muitos deles se fragmentam em pedaços tão pequenos que não causam dano algum. Como são muito pequenos, alguns astrônomos chamam de micrometeoróides. Quando atingem a superfície da Terra, são chamados de micrometeoritos. E o objeto da Experiência 8 é coletar esses micrometeoritos.

metpaixao
risos

Então lembrei de uma experiência maravilhosa e relativamente fácil (depende de sorte, paciência e atenção). Emerson fez este experimento há alguns anos e realmente funcionou. Pedi para que ele escrevesse um texto falando sobre o assunto. Então temos um guestpost de experiência, algo nunca antes visto aqui na história do Meteorópole:

Toneladas de micrometeoritos caem na Terra diariamente. Estes corpos microscópicos são partículas deixadas por corpos maiores na atmosfera terrestre, após atravessá-la. O método descrito a seguir serve para coleta de micrometeoritos metálicos e pode ser executado por qualquer pessoa em sua própria casa.

Primeiramente consiga um recipiente limpo que seja grande o suficiente para você colocar debaixo da saída de água da calha da sua casa. Coloque o recipiente na saída da calha, tomando cuidado para não obstruí-la e conseqüentemente causar seu entupimento. Agora é só aguardar a próxima chuva. Os telhados das casas formam áreas grandes o suficiente para aparar os micrometeoritos, e a água da chuva conduz estas partículas todas para uma única saída – a calha.

Passada a chuva, é hora de ver o que a água trouxe de lá de cima da sua casa. Certamente você vai encontrar muita coisa no seu recipiente, como sujeira e folhas de plantas. No fundo do recipiente ficarão depositadas as partículas mais densas, e entre elas os micrometeoritos nos quais você está interessado. Separe a sujeira mais grossa com cuidado, para não agitar demais a água e colocar as partículas mais densas em suspensão temporariamente. Mas, se você tiver toda a agilidade de um rinoceronte praticando salto ornamental e acidentalmente agitar o recipiente, basta esperar alguns minutos até que as partículas se depositem no fundo dele novamente.

Agora vem o processo de separação. Há várias maneiras de se fazer isso, e você vai usar aquela que lhe for mais conveniente ou aquela que a sua criatividade inventar com o que você tiver em mãos. Apenas um material é obrigatório: um ímã. Pode ser qualquer um, mas os ímãs mais fortes darão um resultado melhor. Eu usei um ímã retirado de dentro de um HD velho de computador. Todo mundo aprendeu em algum momento da vida que materiais com ferro são atraídos pelo ímã. As partículas nas quais você está interessado contêm este metal e, portanto, elas também serão atraídas e ficarão grudadas no ímã.

Aqui entram as variações para o processo de separação. Você pode deixar a água secar e depois colocar os resíduos aos poucos sobre uma folha de papel, passando o ímã no lado de baixo da folha. Isto irá arrastar as partículas metálicas sobre o papel, permitindo que você separe o que te interessa do que é só sujeira. O método que eu usei foi colocar o ímã dentro de um saco plástico pequeno e passá-lo pelo fundo do recipiente, dentro da água. Como já foi dito, você pode fazer como achar melhor.

Terminado o processo, observe para as partículas que você separou. Você irá precisar de um microscópio ou pelo menos uma boa lupa. Procure pelas partículas mais arredondadas e com possíveis furos em sua superfície. Estes são os micrometeoritos, e estas características são decorrentes da fusão parcial sofrida pelo atrito com a atmosfera. As partículas para as quais você está olhando provavelmente são tão velhas quanto o próprio Universo, e elas são amostras da mesma matéria prima que originou a Terra e os outros planetas.

A sua coleta pode render mais resultados se você coletar a água da primeira chuva após um evento de chuva de meteoros. Como nestes eventos há um numero maior destes corpos celestes atravessando a atmosfera terrestre, a quantidade de material deixada para trás por eles também será maior. Estes eventos se repetem todos os anos, e para saber as datas das próximas chuvas de meteoros viste o site do campus de São Carlos da Universidade de São Paulo.

 

Mais informações:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Micrometeorito

https://sites.google.com/site/meteoriticainfo/micrometeoritos

——————

Gostaram?

E se você mora na praia, pode procurar micrometeoritos de outra maneira também. Você vai precisar de:

– 2 saquinhos plásticos

– 1 imã de neodímio [que é um imã bem forte] ou um detector de metais

Coloque um saquinho plástico dentro do outro. Coloque o imã dentro da sacolinha. Veja foto abaixo. Esse será o seu detector de meteoritos:

FUD7999GWKKNJUE.LARGE

 

A ideia é que a primeira sacolinha proteja o seu imã/detector. A segunda sacolinha será usada para acondicionar os meteoritos que você encontrar. Passe seu detector pela areia, como na fotografia

FIJBNLYGWTSNWET.LARGE

E depois de algum tempo e paciência, você vai conseguir juntar vários fragmentos:

FDB3FXGGWKKNJUH.MEDIUM

Eu peguei esse tutorial do Instructables e pensei que pode ser muito útil para os moradores de cidades litorâneas.

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Filed Under: Astronomia, Blog, Experiências Tagged With: experiência, meteoritos, micrometeoritos

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  1. Micrometeoritos – Monolito Nimbus disse:
    01/04/2018 às 9:28 pm

    […] Meteorópole – Como coletar micrometeoritos? […]

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