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You are here: Home / Blog / Admitindo seus próprios erros: por que é tão difícil?

Admitindo seus próprios erros: por que é tão difícil?

03/06/2013 By Samantha 3 Comments

Nós temos uma coisinha chamada ego. E esse Sr. Ego é tão complicado. Não vou entrar na definição de ego dada pela psicanálise, pois não conheço esse assunto. Só que eu sei que nosso ego nos faz agir com arrogância. O ego ferido também pode afastar pessoas. E ego ferido pode fazer com que a gente deixe de pedir desculpas por algo bobo. Sabe quando a gente pára de falar com alguém e nem sabe a razão direito? Pois é, há casos em que a gente até esquece qual foi o estopim do desentedimento, mas falta humildade e coragem para pedir desculpas.

Cometi um erro no meu trabalho. Foi um erro aparentemente sem grandes consequências. O assunto era uma escala de trabalho que eu precisava montar e acabei sendo injusta com pelo menos dois colegas. Tudo se resolveu amigavelmente. Mas eu fiquei chateada pelo erro cometido. Pedi desculpas, claro. Mas fiquei decepcionada comigo. Eu sou muito dura comigo mesma e preciso entender que ninguém pode ser perfeito. Posso fazer uma escala melhor com o tempo, claro. Com o treino e a repetição, a gente pode aperfeiçoar qualquer atividade. Mas eu fiquei triste pelo agora, por imaginar que posso ter chateado ou prejudicado alguém.

É muito difícil lidar com o erro. Quando é seu próprio erro, admiti-lo pode ser difícil. Quando é o erro alheio, normalmente jogamos pedras, pois também há a dificuldade de se colocar no lugar do outro.

Na minha profissão, erros são bem comuns. Todo mundo está sujeito a erros, claro. Mas quando o meteorologista erra, as pessoas se molham porque não levaram guarda-chuva. Ou sentem frio. Alguns colegas que trabalham como comunicadores, em rádios no na TV, sentem esse problema de perto. O âncora normalmente comenta o erro. O meteorologista precisa explicá-lo, e agir com bom humor e humildade. Fico muito feliz em ver colegas meus agindo com humildade nos programas de rádio. A Patricia Madeira, por exemplo, que sempre passa os boletins de previsão de tempo na CBN age com muito bom humor e carisma. È o jeito. Há limitações nos modelos meteorológicos e há problemas estruturais seríssimos (falta de radares, de estações, de um satélite brasileiro, etc). Mas fico feliz em ver que meus colegas superam isso com profissionalismo, humildade e bom humor.

Talvez o ouvinte não compreenda que o erro não foi especificamente daquele meteorologista que deu o boletim. Como eu disse, há problemas que limitam nosso trabalho. Além disso, previsão de tempo é um trabalho em equipe. E quando fazemos parte de um time, não se deve jogar a culpa nos outros. Isso gera desunião e mais erros.

Ninguém é uma máquina. E nem uma máquina pode ser perfeita, já que elas são projetadas por humanos, que erram. Temos que admitir nossos erros, aprender com eles (e como isso dói) e respeitar as limitações dos outros. Eu estou tentando, diariamente, me colocar no lugar do próximo. Confesso para vocês que é tarefa difícil, mas estou tentando. Ontem mesmo fiz uma coisa muito chata. Eu estava em uma fila e fiquei com a impressão que a moça da frente tinha cortado fila. Reclamei alguma coisa murmurando, mas as palavras sairam claras. A moça ficou super sem graça. Depois fiquei pensando que talvez ela estivesse distraída. Realmente, a fila estava bem confusa. Eu precisava constranger a moça daquela forma? Acho que não. Já agi de maneira semelhante várias vezes, pois estava distraída e a fila estava desorganizada. Esse erro também e ensinou algumas coisas. Vou tomar mais cuidado da próxima vez. Só tenho certeza de uma coisa: na dúvida, melhor ficar quieto. Murmurar não leva a lugar nenhum. É um hábito bem feio. Se tem que dizer algo, pensem 100x e então diga em tom adequado. Vou me policiar.

 

 

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Filed Under: Blog, Crônicas, Educação, Profissão Tagged With: erros, minha vida, ombudsman

Reader Interactions

Comments

  1. Renan says

    03/06/2013 at 8:20 pm

    Samantha, é fundamental que pratiquemos nossa reforma íntima, a fim de que melhoremos nosso modo de viver e de enxergar as coisas. Eu sou espírita, meu amigo é católico, meu irmão é ateu e você eu não sei se possui algum tipo de crença. Ora, não importa qual é a nossa crença. Praticar o bem faz bem, praticar o mal faz mal…simples assim…

    Quando o ser humano abandonar o egoísmo e passar a lembrar das palavras de Jesus: “Não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizessem a você”, e também, “ame ao próximo como a si mesmo”, neste dia, minha amiga, os dramas e convulsões sociais se acabarão, e a felicidade será plena. Este dia chegará? Prefiro acreditar que sim, embora não será um processo rápido e nem repentino, como algumas crenças costumam professar.

  2. Samantha says

    04/06/2013 at 10:57 am

    Disse tudo!
    Independentemente da religião, da crença, da filosofia de vida, etc temos que tentar melhorar. E fazer o bem é o pilar disso. Porque fazer o bem envolve muitas coisas. Ajudar o próximo, melhorar nossas atitudes (e isso acaba fazendo bem para quem está a nossa volta também). Eu adorei essa parte do seu comentário: “Quando o ser humano abandonar o egoísmo e passar a lembrar das palavras de Jesus: “Não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizessem a você”, e também, “ame ao próximo como a si mesmo”, neste dia, minha amiga, os dramas e convulsões sociais se acabarão, e a felicidade será plena. ”

    E eu também prefiro acreditar que esse dia vai chegar. Algumas pessoas são bem pessimistas, e acham que o mundo piorou. Discordo. Imagine como era viver em épocas remotas em que a fome, a injustiça e a doença eram muito piores. Hoje as pessoas se revoltam mais com isso e a informação é bem mais rápida, ganha muito mais proporções.

    Acho que estamos melhorando 🙂

  3. Aline Novais de Almeida says

    05/06/2013 at 8:24 pm

    post Ivan Martins! Fazendo crônicas, é? parabéns!

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