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Como funcionam o Termômetro de Máxima e o Termômetro de Mínima?

17/02/2014 By Samantha Leave a Comment

No post de hoje, falaremos sobre os termômetros de máxima e de mínima. Cortesia de Shutterstock

Nos últimos dias, falei bastante sobre o termômetro de máxima aqui no blog. Também né, depois dos recordes de calor! Na Estação Meteorológica do IAG-USP, foi feito um levantamento de extremos máximos de temperatura:

03/01/2014 21:00 36,1°C
01/02/2014 21:00 36,1°C
03/01/2014 15:00 36,0°C
31/10/2012 15:00 35,9°C
31/10/2012 14:00 35,8°C
31/10/2012 21:00 35,8°C
01/02/2014 15:00 35,6°C
07/02/2014 15:00 35,6°C
07/02/2014 21:00 35,6°C
08/02/2014 15:00 35,6°C

Das dez maiores temperaturas já observadas na Estação Meteorológica do IAG-USP, sete ocorreram em 2014. Foram contabilizados 58 registros de temperaturas acima de 35,0°C. Alguns desses registros são do mesmo dia, como no dia 31/10/2012, quando observaram 35,8°C às 14h, depois 35,9°C às 15h e novamente 35,8°C às 21h. Desses 58 registros de temperatura elevada, 31 ocorreram no século 21.

Eu estou me repetindo, eu sei. Eu só estou mostrando novamente para que as pessoas se conscientizem sobre as mudanças climáticas. A imprensa tem usado o termo crise climática global. Em uma recente reportagem do Estadão, a pesquisadora e professora do Departamento de Meteorologia do IAG-USP, Prof. Dr Maria Assunção F. Silva Dias, ressalta que os eventos extremos que estamos vivendo já são resultado do acúmulo de gases de efeito estufa lançados pelo homem em suas atividades industriais, de agricultura e de locomoção nos últimos 150 anos.

Mapa da Agência Meteorológica do Japão e da Organização Meteorológica Mundial (OMM ou WMO). O mapa mostra os eventos extremos que ocorreram ao redor do mundo nos últimos 2 meses. Fonte: Estadão
Mapa da Agência Meteorológica do Japão e da Organização Meteorológica Mundial (OMM ou WMO). O mapa mostra os eventos extremos que ocorreram ao redor do mundo nos últimos 2 meses. Fonte: Estadão

Aqui em São Paulo, além do efeito global, temos também o efeito local. A cidade cresceu muito. Áreas verdes diminuíram e deram lugar a grandes áreas de asfalto e concreto. Esses materiais absorvem mais radiação solar e emitem mais radiação de onda loga (calor). Carros, indústrias e até as próprias pessoas são fontes de calor. Esse é o efeito da ilha de calor urbana.

As temperaturas altas tem sido destacadas pela imprensa, por isso nada mais natural que falemos do assunto aqui no Meteorópole, destacando também o instrumento utilizado em suas medições. Para complementar o assunto, também destaco esse texto do IAG-USP. Além de explicar como funciona o termômetro de máxima, também explica o termômetro de mínima temperatura. Eu sei que por enquanto ninguém está muito preocupado com os valores de mínima temperatura. Mas a informação já fica registrada para quando chegar o inverno.

Nas imagens de posts anteriores, alguns leitores devem ter observado que o termômetro de máxima e o termômetro de mínima são colocados em um suporte. E uma curiosidade sobre esse suporte dos termômetros de máxima e de mínima: normalmente, utiliza-se um suporta chamado Suporte de Townsend

Suporte Townsend. Foto de Prof. Mario Festa
Suporte Townsend. Foto de Prof. Mario Festa

Nesse suporte especial, o  apoio para o termômetro de máxima é ligeiramente mais elevado no lado direito em relação ao esquerdo. Isso é feito para garantir que a coluna de mercúrio esteja em contato estreito com o estrangulamento do capilar.  E no apoio para o de mínima (que fica em baixo do de máxima), o lado esquerdo fica mais elevado que o direito, de modo a deixar o índice junto ao menisco da coluna de álcool.

 E sobre o termômetro de mínima: no lugar de mercúrio, eles normalmente possuem álcool no interior de seu capilar. A explicação para isso é bem interessante: o ponto de congelamento do álcool ocorre em um temperatura mais baixa que o mercúrio. Enquanto o álcool congela a uma temperatura em torno de -115°C, o mercúrio congela a uma temperatura em torno de  -39°C . A menor temperatura já registrada é -89,2°C. Sendo assim, o termômetro de mínima fabricado com álcool é mais adequado para a amplitude observada em nosso planeta.

Além disso tem o haltere de plástico em seu interior (leia mais aqui). O álcool é uma substância transparente, que permite a visualização do haltere e devido suas propriedades de viscosidade, esse haltere pode se deslocar sem nenhuma resistência no interior da coluna de álcool.

Interessante, não? Não acredito em pensamento mágico, mas talvez se falarmos mais sobre o frio, ele aparece, hehehehe 🙂

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Filed Under: Blog, Ilha de calor, Instrumentos Meteorológicos, Temperatura Tagged With: ilha de calor, termômetro de máxima, termômetro de mínima

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