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You are here: Home / Blog / Resgatando a história: chuva alagou e matou em 1947

Resgatando a história: chuva alagou e matou em 1947

25/09/2014 By Samantha 2 Comments

Pre-pa-ra para a maluquice: Eu vou linkar a Veja. Aqui.

Primeira página da 'Folha da Noite' de janeiro de 1947 (Arquivo Folha de S.Paulo)
Primeira página da ‘Folha da Noite’ de janeiro de 1947 (Arquivo Folha de S.Paulo)

A reportagem em si é um pouco superficial, pois não explora muito bem o que aconteceu com a cidade no decorrer dos anos. A fala do Prof. Nabil Bonduki constitui em apenas um parágrafo.  Para entender melhor o que São Paulo fez com seus rios, recomendo esse documentário.

Apesar de achar essas curiosidades sobre São Paulo antiga muito interessantes, fico preocupada com a maneira que essa informação é utilizada. É bem capaz que políticos usem notícias antigas para justificar que “sempre choveu e sempre foram registradas enchentes na cidade”. É preciso deixar bem claro que o problema das enchentes (que está para começar, como em toda estação chuvosa) e o problema vergonhoso da falta d’água são consequências da má gestão.

Com relação a falta d’água, por exemplo, sistemas ineficientes e tubulações antigas são responsáveis pelo desperdício da água antes mesmo de chegar no consumidor. A SABESP, aqui em São Paulo, desperdiça 31% da água. Na minha opinião, fica clara uma ineficiência na gestão. Não sou a favor das privatizações, mas acredito que todo o sistema precisa ser modernizado.

Claro que o consumidor também desperdiça água. Nessa crise que estamos vivendo nos últimos meses, apesar das campanhas de conscientização, observo pessoas que lavam os quintais diariamente e que deixam a mangueira ligada sem nenhum controle. E é interessante lembrar que estamos falando em economia de água desde o começo do ano.

 P.S.: Para complementar o post e mostrar o quanto anda chovendo pouco em São Paulo nesse ano de 2014, fiz um gráfico com os dados da Estação Meteorológica do IAG-USP:

Chuva_set_25
* Os dados de Setembro/2014 foram registrados até o dia 25 do mês. Fonte: Estação Meteorológica do IAG-USP

 No gráfico acima, notamos que os meses de Janeiro/2014 e Fevereiro/2014 (meses importantes da Estação Chuvosa, pois são os que apresentam maior acumulação de precipitação em média) foram meses bem secos (as barras vermelhas – média climatológica – estão bem mais altas que as barras azuis – valor registrado em 2014).   Março/2014 foi um mês chuvoso, mas não conseguiu reparar a seca dos meses anteriores. Abril/2014 e Maio/2014 ficaram bem próximos da média climatológica. Junho/2014 e Julho/2014, que são tradicionalmente meses secos, foram mais secos que a média climatológica. Agosto/2014 ficou dentro da média climatológica (ou seja, bem próximo da média) e Setembro/2014 (os dados apresentados na figura acima são até o dia 25 do mês) ainda está seco, choveu pouco mais da metade do esperado.

A expectativa  é que chova nos próximos dias. Consultei a previsão abaixo no dia 26/09/2014 (um dia depois da data do post), uma sexta-feira. Há probabilidade de chuva para todos os dias, até quinta-feira que vem. Há probabilidade de chuva com trovoada inclusive hoje (dia 26/09/2014). Todo mundo aguarda essa tímida estação chuvosa, que está aparecendo aos pouquinhos. Parece gato e criança quando chega visita em casa rs.

 

previsao-set-2014A expectativa é que com o aumento do calor (afinal de contas, a primavera chegou e os dias devem ficar em média mais quentes até a chegada do verão), aumente a convecção. Dessa forma, nuvens convectivas podem se desenvolver e dar origem as tempestades de verão.

Estamos aguardando um Cb (Cumulonimbus). Só espero que as bocas de lobo e outras áreas de drenagem das vias públicas estejam desobstruídas e não ocorram enchentes.

 

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Filed Under: Blog, Chuva, Enchentes, História Tagged With: história, reportagem

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Comments

  1. Sybylla says

    26/09/2014 at 2:57 am

    A própria educação tá errada. A gente aprende na escola que o Brasil é rico em água e coisa e tal. Não aprendemos a economizar, ao contrário, a gente esbanja, do tipo lavar calçada com a mangueira. Uma hora o preço seria cobrado com tanto desperdício e gestão imprudente. Pronto, taí.

    Eu participei de um estudo da prefeitura de SP que queria criar uma APA na região das cabeceiras do rio Aricanduva. Dos 5 córregos, só um tinha uma nascente limpa, mas não estava preservada com seu curso original, pois um cara adquiriu o terreno, representou o curso da nascente pra criar um pesqueiro e lançava a água com bloom de algas no curso normal. As outras tinham casas ao redor despejando esgoto in natura e em uma tinha uma indústria despejando lixo sem nenhum tratamento.

    =S

  2. Samantha says

    26/09/2014 at 2:47 pm

    Uma vez eu li que a porcentagem de esgoto tratado no Brasil é mínima (agora não lembro a porcentagem, mas é bem baixa). Dessa forma fica difícil manter os rios limpos, por isso temos o Rio Tietê e o Pinheiros (só como exemplos aqui de Sampa), que são grandes vergonhas do jeito que estão.
    Meu marido foi para uma cidade grande (a cidade tinha mais de 200 mil habitantes) da Região Norte e ficou horrorizado com o esgoto correndo ao ar livre, em meio a uma enorme feira popular.
    O saneamento básico e o tratamento de esgoto deveriam ser prioridade!

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