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Furacão Gonzalo e mudança de tempo em São Paulo-SP

20/10/2014 By Samantha Leave a Comment

Vamos primeiro falar do Furacão Gonzalo:

gonzalo_tmo_2014290A imagem acima foi destaque no Earth Observatory, da NASA. Trata-se de mais uma imagem obtida pelo satélite Terra, operado pela NASA. Nesse satélite, há um sensor chamado MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer). Esse radiômetro permite que o satélite obtenha lindas imagens como a de cima, que mostra o Furacão Gonzalo em 17 de Outubro de 2014 às 15:15 UTC. Nesse momento, o furacão tinha categoria 3 (Escala Saffir-Simpson[1]). Na imagem, podemos ver uma parte da costa da Carolina do Norte. A nebulosidade cobre as Bermudas. O pequeno arquipélago ficou sem luz, houve muitos danos materiais, mas felizmente não há registro de vítimas.

Nesse momento da imagem, os ventos atingiam até 205km/h e o centro do fenômeno  tinha pressão de 947hPa.

Saiba a diferença entre furacão e tornado nesse post.

Agora vamos falar de calor. Muito calor aqui em São Paulo-SP. Esse calor todo ocorreu semana passada, quando o recorde absoluto de temperatura foi “quebrado” duas vezes, de acordo com informações da Estação Meteorológica do IAG-USP. Na segunda-feira passada (13 de Outubro), a máxima temperatura observada foi de 36,7°C, sendo a maior temperatura já registrada nesta estação desde 1933 (início das operações da Estação). Na última sexta-feira (17 de Outubro), a máxima temperatura observada foi 37,2°C, quebrando mais uma vez o recorde.

E por falar em recordes, alguns números da Estação Meteorológica do IAG-USP. Vamos primeiro conhecer as top 11 maiores temperaturas já registrada nessa Estação:

17/10/2014 37,2°C
13/10/2014  36,7°C
03/01/2014  36,1°C
01/02/2014  36,1°C
31/10/2012  35,9°C
12/10/2014  35,8°C
07/12/1940  35,6°C
07/02/2014  35,6°C
08/02/2014  35,6°C
13/10/1994  35,4°C
19/01/1999  35,4°C

Agora vamos conhecer as máximas temperaturas mensais, ou seja, as maiores temperaturas já registradas em cada mês:
03 de Janeiro de 2014     36,1°C
01 de Fevereiro de 2014     36,1°C
01 de Março de 2012     35,1°C
03 de Abril de 1996     33,3°C
03 de Maio de 2001     30,9°C
29 de Junho de 1972     29,3°C
25 de Julho de 2002     30,2°C
28 de Agosto de 1961     33,0°C
31 de Agosto de 1963     33,0°C
27 de Setembro de 1988     35,3°C
17 de Outubro de 2014     37,2°C
16 de Novembro de 1958     35,5°C
7 de Dezembro de 1940     35,6°C

Agora vamos fazer um recorte apenas para o mês de outubro, com as  top máximas dos meses de outubro desde 1933:
2014-10-17 37,2°C
2012-10-31 35,9°C
1994-10-13 35,4°C
2000-10-23 35,2°C
2002-10-11 35,2°C
2007-10-21 35,1°C
1944-10-09 35,0°C
1972-10-27 35,0°C
2002-10-16 35,0°C
2002-10-10 35,0°C
1936-10-03 34,8°C
1994-10-17 34,8°C
2002-10-10 34,8°C
2007-10-21 34,7°C
2002-10-08 34,7 °C

Muito calor, não? Mas só poderemos falar em recordes em termos de médias  quando o mês de outubro acabar. Quem mora em São Paulo já percebeu que esfriou nessa segunda feira (20 de Outubro) e a tendência é que permaneça assim pelo menos até amanhã (21 de Outubro). Os adoradores de calor podem comemorar, já que na quinta-feira o tempo volta a ficar seco.

Por falar em tempo seco, esteve seco e quente na última semana porque uma massa de ar quente e seco dominava a maior parte do interior do país. Essa massa de ar ganhou o nome de bolha de ar quente e essa palavra virou sucesso na imprensa rs. Por favor colegas, parem de criar novos nomes ;).

Além do calor, precisamos lembrar da falta de chuvas. Choveu um pouquinho no Sistema Cantareira (até 32,2mm em alguns pontos), mas essa chuva não ajuda praticamente nada. Mesmo com a chuva, o nível do reservatório desceu!

Os meteorologistas estão falando em falta d’água desde o verão 2013/2014. Nesse post, por exemplo, mostro o nível do Sistema Cantareira em 04 de Fevereiro de 2014. O nível era 21,2% e os meteorologistas já estavam preocupados. Agora, o nível é de 3,5% (isso mesmo, mesmo com a chuva baixou um pouco). A situação está mais do que crítica. Além disso, a tal água do volume morto pode não ser de boa qualidade. Isso significa que pode causar sérios problemas a saúde, principalmente porque essa água pode conter metais pesados.

É um problema de saúde pública. Então meus amigos e colegas de outros Estados me perguntam como o Alckmin foi re-eleito? Sinceramente, não entendo mais a mente dos meus conterrâneos. E não quero fazer análises políticas por aqui, pois meu blog não trata disso. Eu tenho a consciência tranquila de NUNCA ter votado em Alckmin ou qualquer um de seu partido.

 

Notas.

[1] Essa escala de intensidade de furacões está bem ilustrada na animação abaixo:

 

 

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Filed Under: Água, Blog, Furacão Tagged With: água, crise d'água, furacão, Sistema Cantareira

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