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You are here: Home / Blog / Um dos melhores episódios de Star Trek: TOS – All Our Yesterdays

Um dos melhores episódios de Star Trek: TOS – All Our Yesterdays

05/02/2015 By Samantha 2 Comments

Imagine que nosso Sol chegou ao fim de sua vida. E a qualquer momento, ele vai se transformar em uma Supernova a qualquer momento. A qualquer momento não: os cientistas planetários da Terra sabem exatamente a que instante isso vai ocorrer.

Eu queria ver isso de camarote rs
Eu queria ver isso de camarote rs

Ok, mas não estamos falando da Terra. Estamos falando de um planeta muito parecido com o nosso. Classe M, inclusive. Com habitantes que são muito parecidos com a gente. Talvez sejam humanos mesmo, pois a vida evoluiu da mesma forma que aqui na Terra (quais são as chances, meu Deus? rs). Esse planeta chama-se Sarpeidon. E esse planeta é cenário de um dos episódios mais legais de Star Trek – TOS: All Our Yesterdays. Esse é o 23° episódio da terceira temporada da série e vou contar o enredo em linhas gerais e fazer algumas “viagens e elucubrações”.

Bom, estão Kirk e sua turma de boa a bordo da USS Enterprise, cumprindo todos aqueles objetivos que foram narrados na abertura da série. Quando de repente a equipe de ciência percebe que há uma estrela que está prestes a tornar-se Supernova. E olhem só, há um planeta orbitando essa estrela. Ele é classe M e há vida nele! Kirk decide que devem avisar aos habitantes do planeta sobre a iminência da explosão.

Quando chegam no planeta, percebem que não tem mais ninguém morando lá. Bom, aparentemente. Eles chegam na biblioteca do planeta e dão de cara com o Sr. Atoz, bibliotecário, o único que ficou para trás. Perguntam pro Sr. Atoz pra onde foi a galera toda. Eis que  o Sr. Atoz naturalmente explica que a população do planeta foi alertada sobre a supernova e fugiu para o passado.

Fugiu para o passado.

Vocês sabem, meu sonho é ser uma espécie de Luciana Hucka do Continuum. Vou construir uma máquina do tempo e criar o quadro Continuum doce Continuum em meu programa de TV. Ainda não me decidi com relação ao design. Pensei numa máquina cheia de engrenagens igual a de H.G. Wells. Pensei numa cabine policial, num portal (simplicidade é tudo no design), num DeLorean, num trem, etc. Eu pensei em fazer uma releitura desses design de sucesso, mas quero ser mais do que isso.

E sabe aquele seu amiguinho que “adora os anos 80” ou “ah, queria a época da Ditadura, era melhor”. Ou ainda “nossa, adoro anos 50”. Então, eu poderia mandar seu amiguinho para o local exato do continuum que seu amiguinho tanto sonha.

Eu na minha formatura rs
Apresento o Marcelo Rosenbaun de Continuum doce Continuum

Mas vamos voltar para o episódio. Vem cá, se uma civilização tem condições de MANDAR A GALERA PRO PASSADO NUMA SOFISTICADA MÁQUINA DO TEMPO, teria condições de investir em EXPLORAÇÃO ESPACIAL, em Terraformação (Sarpeidonformação, no caso, que provinciano de minha parte). E sei lá, mandar a galera para outro planeta. Mas por alguma razão decidiram que mandar a galera toda para o passado era MAIS PRÁTICO.

Ok.

Prossigamos.

Kirk e McCoy ficam meio intrigados com uns disquinhos de metal. Aprendem que cada disquinho é um registro histórico de uma determinada época da história do planeta. Daí Kirk atravessa um portal nas dependências da biblioteca e vai parar numa versão da Inglaterra do século XVII, só que em Sarpeidon. E Spock e McCoy cruzam esse mesmo portal e vão parar numa Idade do Gelo de Sarpeidon. Ou seja, eles estão separados por milhares de anos.

Atavachron, equipamento do episódio "All our yesterdays" que permite que se viaje para o passado de maneira segura.
Atavachron, equipamento do episódio “All our yesterdays” que permite que se viaje para o passado de maneira segura.
Spock e McCoy atravessam o portal atrás de Kirk.
Spock e McCoy atravessam o portal atrás de Kirk.

Nosso capitão com síndrome de “salvador de todos Jesus Cristo” já chega salvando uma mulher de ser assassinada. Enquanto Spock e McCoy acabam sendo acolhidos do frio por Zarabeth, uma mulher que vive sozinha em uma caverna. Ela também viajou do tempo “presente” (momento próximo à Supernova) até aquele passado gelado. Se não me engano, ela tinha alguns problemas com a justiça e a castigaram enviando-na para uma Idade do Gelo.

Bom, aqui a gente precisa saber um pouco dos vulcanos. Eles odeiam frio. O organismo deles é adaptado ao calor e às baixas umidades, condições típicas de Vulcano. Além disso Spock está ao lado de McCoy, que tem a personalidade completamente diferente. Viver em um ambiente frio e hostil, mexeu com a personalidade de Spock.

No período em que ele passou no passado gelado de Sarpeidon, ele come carne (vulcanos são vegetarianos), apaixona-se por Zarabeth (e a beija), sorri, etc. Bom, por diversas razões eles conseguem voltar ao presente de Sarpeidon, claro, já que a série e a história continuaram. Spock quer levar Zarabeth ao presente (momento próximo a Supernova), mas segundo o Sr. Atoz, se ela voltar ao presente, vai morrer.

Vem cá, gente… esse negócio de viagens no tempo sempre me deixa confusa. Quer dizer que em Sarpeidon, até o momento da extinção do planeta, as pessoas eram antepassados delas mesmas. Essa é minha conclusão.

Gosto desse episódio porque mostra como o ambiente pode modificar o comportamento e a personalidade de uma pessoa. Ficou muito claro para Spock, que deixou dominar-se pelo instinto e pelas emoções. E agora vou falar do livro Yesterday’s Son, que se passa num episódio ficcional de Star Trek.  Esse livro tem versão em português também (veja aqui). Eu comprei esse livro em um sebo no centro de São Paulo. Se você tem interesse em literatura de ficção científica, vale a pena frequentar esses sebos grandes quando estiver em São Paulo (Sebo Floresta, Sebo do Messias, etc). A gente encontra muita coisa boa, tem que garimpar e pechinchar. Inclusive você pode vender livros encostados nesses sebos. Normalmente eles não pagam muito, mas se você optar por ter crédito na loja no lugar de receber o dinheiro, eles são um pouquinho generosos.

Yesterday's_Son

Bom, como disse o livro se passa em um universo ficcional de Star Trek. Ou seja, não há nenhum episódio que narre os fatos desse livro. E há outros livros na mesma linha, em outro post posso falar um pouco deles.

Enfim, esse livro dá continuidade aos acontecimentos de Sarpeidon. Acontece que o danadinho do Sr. Spock passou da grande área e não ficou só no beijinho com Zarabeth. A paixão foi muito arrebatadora e eles tiveram um filho. Um filho que ficou no passado. Se não me engano (li o livro há bastante tempo), há até pinturas rupestres em Sarpeidon com seres de orelhinhas pontudas. Spock realmente contribuiu para o pool genético do planeta.

O enredo do livro é bem simples. Há conflito pai e filho, dificuldades de ajustar-se, etc. Gostei dele porque dá continuidade ao episódio. Se você gostou do episódio, recomendo procurar pelo livro também!

Pretendo escrever sobre outros episódios favoritos de Star Trek. Se alguém tiver alguma sugestão, deixe nos comentários.

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Filed Under: Blog, Ficção Científica, Ficção Especulativa Tagged With: star trek, star trek tos, viagens no tempo

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Comments

  1. Lisangelo Berti says

    05/02/2015 at 11:44 am

    Também estou revendo série original e cheguei agora na última temporada. Mas não estranhei tanto o fato da população ter decidido voltar no tempo ao invés de aventurar-se no espaço. Acredito que se fizessem uma pesquisa hoje mesmo, aqui mesmo, a grande maioria escolheria voltar para uma época anterior. Aparentemente o ser humano tem essa tendência de enaltecer o passado. "Idade de ouro", "paraiso perdido", "no meu tempo era melhor" e por ai vai. Adoraria ver um artigo sobre aquele episódio sobre um planeta em guerra que decide através de computadores quem morre em cada ataque, "A Taste of Armageddon".

  2. Samantha says

    09/02/2015 at 8:38 pm

    Olá Lisângelo!
    Obrigada pela visita!
    O mais engraçado, sobre isso de enaltecer o passado, é um fenômeno que já observei muito em gente bem jovem (menos de 30): a “idolatria” pela época da ditadura. Falam que querem a volta da ditadura mas nem sabem os males dessa época em nossa sociedade, parece que nunca leram a respeito ou conversaram com pessoas que sofreram nessa época.
    Mas é interessante mesmo, parece que o saudosismo é inerente do ser humano. A Taste of Armageddon é outro episódio que está na minha lista de favoritos, pretendo falar dele também (só não sei quando, hehehe).
    Abraços e obrigada!
    Samantha

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