Quem me conhece do blog ou de minhas redes sociais, sabe o quanto eu reclamo do plágio. Já plagiaram textos aqui do Meteorópole algumas vezes. Eu sou contra inclusive copiar tudo e indicar a fonte. Acho que se você pretende copiar o texto todo de um blog, melhor então linkar o texto, não? Agora imagine copiar totalmente (ou trechos enormes) e não linkar? Já passei por isso algumas vezes e fiquei muito chateada.
Em uma das vezes que fui plagiada, o texto foi parar em um grande portal. Reclamei nos comentários e nas redes sociais. O dono do blog (um meteorologista famoso na Região Sul do país) veio me pedir desculpas e veio dizer que a estagiária responsável pelo blog era técnica em meteorologia e super dedicada. Bom, se fosse super dedicada, teria escrito o próprio texto, não? Não há desculpa: pra mim, é total falta de ética e profissionalismo.
Ok, talvez haja uma dose de ingenuidade. Mas até que ponto isso pode ser usado como justificativa? As coisas na internet tem dono! Há uma mente criativa, que se esforçou para escrever aquele textou ou para fazer aquela ilustração. Há aqueles que copiam até fotografias. Há alguns anos, uma blogueira que fazia lindos relatos de seus passeios e viagens teve suas fotos e textos copiados. Textos em que ela exprimia sua opinião pessoal sobre um determinado local. Textos em que ela falava de sua experiência pessoal, falando de reações de seus amigos e marido que viajaram com ela. Que coisa mais assustadora!
Vivemos a era da imitação e do consumismo. Todos aqueles que tentam fazer algo criativo e novo já ficaram desanimados em algum momento, porque foram copiados. Minha mãe, que faz artesanato em crochê, sempre comenta como não dão valor a sua arte. As lojas compram produtos chineses, que são um crochê mal feito e feito sabe-se lá em quais condições trabalhistas. E claro, vendem a preços muito mais baixos, para atender a demanda consumista. Tudo isso entristece quem quer criar 🙁
O último plágio do qual eu e a Jaqueline fomos vítimas foi esse:
Digo que a Jaqueline foi vítima também porque foi ela quem criou a minha “bonequinha”, a Samanthinha, que está aí no banner e aparece na fanpage e no Twitter também. Ou seja, ela teve propriedade intelectual roubada. Além disso, reparem no rodapé da foto: a imagem já havia sido roubada e foi re-roubada por outra pessoa. Alguns vão me achar exagerada por usar o verbo roubar, mas para mim roubar propriedade intelectual é tão grave quanto roubar um objeto (se não for pior).
A resposta é simples: você quer criar um meme? Use uma imagem de um banco de imagens gratuito, como o Free Digital Photos. Ou contrate um ilustrador para fazer o trabalho. Simples assim! Não, jamais aproprie-se de uma imagem que foi criada para outro contexto e que possui direitos autorais.
E isso tudo me fez pensar no seguinte: não devemos compartilhar imagens “fofinhas” com “frases bonitinhas”. Muitas vezes essas imagens foram roubadas de outros lugares. E há casos em que até as frases são de outros autores.
O plágio da vez foi removido, porque a Jaqueline e a Bárbara reclamaram no perfil do Instagram em questão. Se está na internet, não é domínio público! Muito simples. Até imagens obtidas em bancos de imagens pedem para que a referência seja feita. Antes de usar qualquer material de terceiros, raciocine, reflita, converse com o autor e não cometa nenhuma gafe ou crime.
Oi, Sam!
Já me estressei demais com plágios e hoje eu evito de ir em ferramentas que detectam plagiadores do meu blogue, pois é muito desgastante. Tem alguns scripts que os portais usam para ao copiar e colar apareça a mensagem “educativa” para os plagiadores. Mas eles são tão safados, que retiram a referência (link) à fonte original.
Quando vou usar imagens sempre uso a ferramenta do google que detecta sua origem, mas nem sempre é possível, quando essa imagem é muito copiada. Daí evito de usar, já que não encontro o autor da foto. Mas quando uso, estou fazendo diferente… Olha a maldade contra os plagiadores: Eu edito a foto e coloco nela a fonte, evitando assim que copiem do meu blogue e não façam referência à fonte original.
Tenho evitado de entrar em discussões na internet sobre essa questão, principalmente porque as pessoas não entendem que tudo que está na internet tem dono. Às vezes sou bem chata… Por exemplo, descobri um evento no facebook que usava a imagem que é capa e desenvolvimento de um livro. Avisei o administrador do evento, no que ele se fez de “surdo”. Resolvi publicar em um post dentro do evento, atentando para o fato. Niqui… Fui metralhada pelos membros. Tentei explicar a questão do plágio e recebi respostas bastante mal educadas e até alguém se referindo ao meu “discurso”, como um “bla, bla, bla de quem queria aparecer no evento sem ser convidado”. O que fiz foi fazer uma postagem sobre o livro, mas não falei sobre o plágio. Apenas fui na página do evento, linkei o post e questionei: Se você fosse um livro gostaria que uma de suas partes fossem arrancadas?
Não sei no que deu, pois nunca voltei lá. Porém a minha consciência se aquietou por ter defendido algo que eu acredito.
Ontem passei por um constrangimento, pois não sei ao certo o que aconteceu… Vou lhe contar: Li um texto copiado na integra de outro lugar, tendo como autor a Lya Luft. No entanto a pessoa que o copiou, fez referência a Martha Medeiros e se desculpando pq anteriormente tinha dado como fonte de autoria a Lya Luft.
Fiquei tão abilolada por não saber a fonte certa que fui averiguar a fonte – quase impossível, pois é dada autorias às duas escritoras. Niqui descobri que a finalização do texto foi plagiado de um livro.
Comentei sobre isso no blogue, mas o meu comentário ainda não foi publicado. Daí, quem copiou quem? Daí é ir pela data da primeira publicação do texto e também do livro. Quando tiver tempo vou descobrir a fonte original para reformular meus conceitos sobre os autores (rs*)
Essa reformulação também passa pelos blogues… Quando percebo que um blogueiro é plagiador, paro de frequentar o blogue, mas antes aviso o motivo. Não quero ser conivente com erro.
Sabendo do plágio é preciso denunciar!
Beijus,
Olá Luma, prazer ve-la por aqui novamente.
Pois é, eu acho incrível como textos da Martha Medeiros são atribuídos a outras pessoas (ou vice-versa). Houve uma época que faziam até piada no Facebook com citações diversas, atribuídas sempre a Clarice Lispector (outra autora que também sofre com isso rs).
Enfim, você tem toda razão: se souber de um plágio (que fizeram contra você ou contra outra pessoa), a melhor coisa e o certo a se fazer é denunciar.
Beijus!