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You are here: Home / Blog / Resenha de Quissama – O Império dos Capoeiras, de Maicon Tenfen

Resenha de Quissama – O Império dos Capoeiras, de Maicon Tenfen

11/11/2016 By Samantha Leave a Comment

Quem me acompanha no Instagram, deve ter visto há alguns dias que eu li um livro chamado Quissama – O Império dos Capoeiras, do autor catarinense Maicon Tenfen. Se você gosta de História do período do Segundo Reinado, se você pratica ou tem interesse em capoeira e se você é fã do personagem Sherlock Holmes, do autor inglês Sir Arthur Conan Doyle, provavelmente vai gostar do livro.

quissama

O autor se preocupou em descrever muito bem a cidade do Rio de Janeiro na época em que era a capital de nosso país. Na época em que a cidade era a corte, habitada por Dom Pedro II, sua família e toda a estrutura político-econômica do Brasil Império. Se você imagina uma “cidade de antigamente” extremamente parada e idílica, mude sua ideia! Em Quissama, a cidade fervilha com acontecimentos prosaicos, crime organizado e conspirações.

Com uma narrativa em primeira pessoa, o livro trata-se da “tradução dos manuscritos perdidos” de Daniel Woodruff, marinheiro inglês que teria passado uma temporada na cidade e narra suas aventuras heroicas.  Depois de ter ficado famoso na cidade por ter descoberto o mistério do desaparecimento de uma cocote, Woodruff se tornou uma celebridade. Suas habilidades em investigação devem-se ao fato de ele ter passado um temporada na Scotland Yard. Prestes a retornar para a Inglaterra, os planos de Woodruff mudam depois de ser encontrado por Vitorino Quissama, um escravo fugitivo. Vitorino (que era nascido no Brasil, nos tempos após a proibição do tráfico de escravos) queria a ajuda de Woodruff para encontrar sua mãe, a bela e misteriosa africana Bernardina.

Quissama é um exímio capoeirista, um rapaz usado pelo crime organizado devido suas habilidades. Depois do encontro com Quissama, a vida de Woodruff vira de cabeça para baixo. Ele se envolve com criminosos perigosos e com políticos, vindo a conhecer inclusive o escritor José de Alencar, que era um dos ministros de Dom Pedro II.

A riqueza de detalhes com que o autor descreve a cidade do Rio de Janeiro é fascinante, você realmente se imagina caminhando pela cidade ou usando os diversos meios de transporte de tração animal. Woodruff encontra aliados e traidores em sua trajetória e as lutas de capoeira são descritas com muitas cores. É sem dúvida um livro de extremo bom gosto e muito criativo. Claro que o tema de mistério e investigação já é bastante conhecido e fãs do gênero vão identificar até alguns clichês (que foram totalmente revisitados na obra), porém é uma delícia ler algo do gênero que não é ambientado na Inglaterra Vitoriana. Durante a leitura, aprendi muito sobre a história do Brasil e refleti bastante sobre a herança horrível da escravidão.

Depois da promulgação da Lei do Ventre Livre, sabiam que o Estado podia pagar uma indenização aos escravizadores? No entanto, o dono dos pais do escravo podia ficar com a criança até ela completar 21 anos (e nesse tempo, podia explorar de sua mão de obra escrava). Nosso pais tem uma história horrível, um peso que vai demorar muitas e muitas gerações para ficar um pouco mais leve. Imagine esses jovens depois dos 21 anos, longe da família, sozinhos no mundo, sem dinheiro… Esse é o #epílogo do livro #quissama, de #maicontenfen. Terminei a leitura e adorei. Uma viagem ao Rio de Janeiro do Segundo Império, os capoeiras, os chefes do crime, a polícia corrupta. Imaginem todo esse cenário em meio a uma trama no maior estilo Sherlock Holmes. Eu vou escrever uma resenha mais elaborada no meu blog e aviso quando estiver no ar. #leituras #livros #históriadobrasil #capoeira #escravidão E como Dom Pedro II era um covarde! Ele queria agradar os intelectuais da época (em sua maioria, defendiam a abolição), mas temia o peso de enfrentar os ricos, os proprietários de escravos. Ele usava a Princesa Isabel como uma marionete (minha percepção) e as leis foram assinadas em suas férias. Quando leio sobre a escravidão não canso de me envergonhar dos cristãos. Líderes cristãos apoiaram, fizeram vista grossa e/ou preferiram não se posicionar. O livro #quissama não trata disso, mas sempre que leio sobre o tema, não deixo de pensar. Como cristã, me sinto envergonhada. Ainda hoje, quando vejo algum caso de cristão propagando o ódio (e tem aos montes), fico pensando essas coisas. Ah sim, e do lado quase aparecendo, meu #marcapáginas do #momentumsaga, blog da querida @sybyllla 👏💖

Uma foto publicada por Samantha Martins Almeida (@samanthaweather) em Nov 3, 2016 às 3:51 PDT

Eu conheci esse livro através do boardgame de mesmo nome, inspirado pelo livro, desenvolvido por Ricardo Spinelli. Inclusive quando estava rolando o financiamento coletivo para o jogo, havia uma opção para levar o jogo + livro. Por alguma razão, meu marido decidiu pegar apenas o jogo. Depois que jogamos e gostamos bastante, fiquei curiosa com o livro. Em um passeio pela biblioteca de meu bairro, acabei vendo o livro como destaque em uma área dedicada para celebrar a literatura de temas afro-brasileiros. Peguei o livro e consegui ler em aproximadamente 16 dias (não li o livro todos os dias). O bacana de emprestar livros em bibliotecas é que você acaba tendo uma ideia de quanto tempo você leva para ler o livro (legal para quem gosta de seguir cronogramas de leitura), além de evidentemente economizar.

embalagem_quissama_divulga

O livro realmente prende o leitor. Não é nada parado, os personagens estão em constante ação a todo momento. Eu consigo imaginar um filme inspirado nesse ótimo livro. Na minha opinião, é um livro para diversos públicos! Um adolescente que já está acostumado com livros de suspense e investigação vai gostar e um adulto que está procurando um livro divertido para ler no final do dia, também vai gostar.

Recomendado!

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Filed Under: Blog, História, Livros, Resenhas Tagged With: história do brasil, quissama, resenhas, segundo império

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