
Você gosta de observar nuvens? Se não gosta ou nunca experimentou fazer isso antes, deveria tentar. É extremamente relaxante! E nem falo em observar nuvens em uma tentativa de identificá-las, pelo menos não em um primeiro momento. Falo em observá-las como uma tentativa de exercitar a imaginação. Quais formatos essas nuvens tem? Com o que elas se parecem? O que elas transmitem para você em termos de emoções?
As nuvens Cumulus (Cu), por exemplo, são frequentemente comparadas com carneirinhos devido sua aparência branquinha e fofinha. A própria composição do céu azul claro e das nuvens branquinhas transmite uma tranquilidade. A Josi, uma moça extremamente querida que conheci pelo Instagram, escolheu o tema nuvens para decorar o quarto do seu esperado John. Muitas das coisas foram feitas por ela e por sua família. Com certeza o tema vai transmitir muita tranquilidade para o pequeno:
As nuvens inspiram artistas de diversas áreas, artesãos e poetas. Mesmo que a pessoa não conheça as nuvens pelos seus nomes técnicos, ficam encantadas pela beleza e pelos sentimentos que elas despertam. No entanto, o hobby de apreciação de nuvens é levado a sério por várias pessoas e pode ser uma porta de entrada para uma apreciação científica. No Reino Unido, existe a Cloud Appreciation Society, um grupo que reúne apaixonados por nuvens. Mencionei a importância desse grupo nesse post, quando meteorologistas e observadores discutiam como classificar as nuvens undulatus asperatus.
Se você procurar pela internet, encontrará fanpages do Facebook e fóruns de apreciadores de nuvens de diversos países. Se por acaso você caiu aqui nesse post e conhece um desses fóruns ou fanpages, fique a vontade para divulgar nos comentários. As pessoas começam a observar nuvens com mera curiosidade. Procuram padrões e semelhanças com objetos, animais, rostos, monstros, etc. Ao observar as nuvens, o fenômeno de pareidolia pode acontecer. É assim, por exemplo, que as pessoas vêem Jesus ou anjos nas formas das nuvens, como esse caso em New Brunswick, no Canadá.

Talvez você comece a observar nuvens por pura curiosidade, tentando encontrar padrões como os que mencionei anteriormente. Mas pode ser que se interesse pelo assunto e passe a procurar entender as nuvens. Passe a pesquisar sobre classificação de nuvens e sobre o significado de cada uma. Aqui no blog já escrevi muitos posts a respeito do tema. Em 2017, o Dia Meteorológico Mundial teve o seguinte tema: “Entendendo as Nuvens”. Nesse post, destaco os principais posts do Meteorópole que abordam o assunto e sem dúvida são um excelente ponto de partida para quem está começando a se interessar pelo tema. E nesse outro post, falo sobre o Atlas Internacional de Nuvens.
Spock observando as nuvens em Omicron Ceti III
As nuvens seduzem e prendem a atenção de qualquer pessoa mais sensível que ame a natureza. Nem o estoico Spock ficou imune a atração exercida pela beleza das nuvens.
No episódio The Side of Paradise, de Star Trek TOS, Spock re-encontra Leila Kalomi, botânica que ele já conhecia e era apaixonada por ele. Spock não conseguia retribuir essa paixão, devido sua natureza vulcana. O re-encontro acontece em Omicron Ceti III, colônia da Federação onde as pessoas vivem uma filosofia de vida simples, reduzindo ao máximo o uso de máquinas.
Omicron Ceti III é um paraíso idílico e inabitado. Um local perfeito para estabelecer uma colônia e possibilitar a criação de animais. Infelizmente a presença de uma radiação danosa à vida animal, os Raios de Berthold (no universo de Star Trek) , acabam inicialmente prejudicando os planos de colonização.
No entanto, a presença de um certo tipo de planta que libera um tipo específico de esporo acaba tendo o papel de proteger os colonistas dos danos causados pelos Raios de Berthold. Esse esporo também parece modificar o comportamento das pessoas.

Não vou contar sobre todo o episódio, mas se você quiser procurar, veja mais informações a respeito dele aqui.

Bom, mas mesmo que você não tenha visto o episódio, pela imagem acima meu leitor deduz que não foram apenas as nuvens que seduziram Spock❤😍. Quando estão observando as nuvens, Spock diz que uma delas se parece com um dragão e disse que nunca tinha parado para observar as nuvens antes daquela ocasião. Ele provavelmente já estava sob o efeito dos esporos que mencionei anteriormente.
A propósito, em diversos episódios de Star Trek: TOS a típica natureza vulcana de Spock é temporariamente modificada por algum fator externo ambiental. Particularmente gosto muito desses episódios, pois sob extrema pressão, todos nós podemos perder a compostura ou podemos aproveitar melhor a situação (pressão nem sempre é ruim!).
Acredito também que esse episódio pode nos fazer pensar sobre como apreciar a simplicidade e beleza da natureza. Muitas vezes ficamos muito presos ao celular ou a vida corrida que levamos cotidianamente. As grandes cidades, com poucas áreas verdes de convivência, também acabam atrapalhando qualquer chance de parar para apreciar a natureza. Há escritórios em que as pessoas passam 8h por dia sem ver a luz solar, pois trabalham e almoçam no refeitório da empresa ou pedem um marmitex. De acordo com a OMS, é necessário uma árvore por habitante. Há bairros em São Paulo-SP e cidades da RMSP que possuem um grande déficit de árvores, o prejudica a saúde física e mental das pessoas. Um local arborizado inspira, tranquiliza e possibilita a oportunidade de deitar na grama e apreciar o céu, como fez Spock e Leila☁🌈🌥.
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