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You are here: Home / Aventuras no volante / Como superar o medo de dirigir?

Como superar o medo de dirigir?

19/09/2017 By Samantha Leave a Comment

Eu já começo o post dizendo que eu não sei como superar o medo de dirigir porque eu acredito que a resposta para essa pergunta depende do que causou o seu medo de dirigir e depende de sua própria história de vida. Daí você me pergunta: por que você usou esse título então? E a resposta é fácil: para atrair cliques rs. Brincadeiras a parte, acredito que contando a minha experiência eu posso ajudar outras pessoas que se identificarem com minhas palavras.

Mulheres dirigindo super felizes e livres! Desejo isso para todas. Cortesia de Shutterstock

Bom, eu comecei o processo para obter minha carteira de motorista aos 18 anos. O meu pai inclusive me ajudou financeiramente nisso e insistiu para que eu tirasse minha carteira, porque para ele dirigir é uma das coisas mais importantes do mundo. O pai de meu pai era motorista profissional (dirigia caminhões para a empresa familiar) e meu pai também tem a tal categoria D, embora ele não exerça a profissão.

Ocorre que até antes dos 18 anos, nunca fui incentivada a gostar de dirigir. Claro que meu pai jamais poderia permitir que eu treinasse no carro antes dos 18 anos, mas nunca me ensinaram a gostar de carro. Talvez também porque eu nunca demonstrei interesse.

Bom, aos 18 anos eu fazia estágio, cursinho, atividades na igreja, curso de inglês e ainda fazia as aulas do CFC (e depois as aulas práticas). Eu estava esgotada com tantas atividades e não conseguia ver prazer em aprender a dirigir. Eu apenas concluí o processo de tirar a carteira de motorista porque eu não queria perder todo o dinheiro já investido.

Após ter tirado a carteira de motorista, fiquei quase vários anos sem praticamente tocar em um volante. Minha família não tinha muita paciência para me ensinar e eu realmente era uma pessoa muito nervosa, o que tornava o aprendizado difícil e frustante. Depois fiz algumas aulas em uma auto-escola, pois eu pretendia comprar um carro. Acabei abandonando a ideia, fiquei mais alguns anos sem pensar nisso. Quando fiquei grávida, meu marido e eu decidimos que um carro seria muito útil e adquirimos um.

Mas antes de chegar nessa etapa da gravidez, preciso lembrar vocês que moro em São Paulo-SP e viver sem carro aqui é bem mais fácil do que viver sem carro em várias cidades do interior de São Paulo (por exemplo). Eu nunca tive uma vida social muito agitada e as coisas que eu gostava de fazer sempre eram relativamente próximas das estações de metrô, então o deslocamento era fácil. Dessa maneira, eu não tinha o ‘incentivo da urgência’ para aprender a dirigir e esse ‘incentivo da urgência’ só surgiu realmente quando eu fiquei grávida.

Fico pensando que se fosse hoje em dia, eu teria ainda menos vontade, porque o Uber facilita muito a vida e é um serviço barato. Por outro lado, conversei com várias conhecidas e muitas delas foram unânimes: dirigir é libertador, principalmente para a mulher. Podemos sair por aí sem depender de carona de amigos homens e com a menor probabilidade de se envolver em situações perigosas ou constrangedoras, por exemplo. Pegar um táxi ou um Uber pode ser perigoso sim e oferece um risco ainda maior se você for mulher.

No que minha história pode ajudar você?

Bom, eu acho que o que me ajudou foi ter o incentivo da minha gravidez e me imaginar levando ele para a escola, para o hospital ou para passear, principalmente em situações em que meu marido não estivesse presente ou não pudesse dirigir.

Talvez ter um incentivo concreto possa te ajudar a vencer o medo de dirigir. Pode ser qualquer incentivo: passear com as amigas, ir para a faculdade em uma cidade vizinha, mais chances no mercado de trabalho, etc. No meu caso, a gravidez foi um enorme incentivo!

Outra coisa: tente juntar dinheiro para ter o seu próprio carro. Dirigir o carro dos outros faz a gente ficar ainda mais angustiada, preocupada em estragar um bem de outra pessoa. Eu tinha muito em mente a ideia de que eu só aprenderia a dirigir quando tivesse meu próprio carro.

Tenha também um dinheirinho guardado para inconvenientes, já que pequenos (ou grandes) acidentes podem acontecer quando dirigimos. Eu sei que você vai fazer de tudo para dirigir com cuidado, mas pode acontecer de você dar uma ré e bater no carro do vizinho. Sendo assim, tenha esse dinheirinho para inconvenientes e se organize financeiramente para colocar seu carro em um seguro que cubra terceiros. Isso ajuda a ter tranquilidade!

Acredito que outro fato que pode ajudar você em minha história é que muitas vezes as pessoas de nossa própria família (ou amigos, namorado, etc) não tem o preparo ou o dom necessário para ensinar alguém a dirigir. Uma pessoa que se propõe a instruir outra pessoa não pode ser uma pessoa nervosa ou medrosa, ela tem que te passar calma e confiança, além de dar instruções bastante claras. Por isso, em muitos casos o mais indicado é procurar uma auto-escola. Há inclusive auto-escolas próprias para quem realmente tem muito medo de dirigir, com instrutores que também são psicólogos ou tem um bom treinamento nessa área. O serviço é bem caro, mas conheço uma moça que fez aulas nessas auto-escolas especializadas e gastou um dinheirão, porém hoje ela consegue dirigir e levar suas filhas para a escola, que era o que ela mais queria. Mas observe, essa moça tinha o incentivo (levar as filhas para a escola) e investir em aulas especiais fazia parte do processo de conquista desse objetivo. Por isso repito: o incentivo é essencial!

Há também auto-escolas apenas para mulheres, algumas inclusive contam apenas com instrutoras em seus quadros. Eu acredito que pode ser um espaço seguro para quem ouviu muitos comentários machistas sobre mulheres no volante ao longo da vida e isso teve um impacto negativo na auto-confiança. Infelizmente o trânsito é um lugar machista: somos ofendidas, somos alvo de uma gama maior de violências de um modo geral. E infelizmente a gente vai precisar conviver com isso, fazendo nossa parte não reproduzindo comentários machistas.

Uma outra dica legal que ouvi de um ex-chefe, apliquei e achei útil é: dirija pelo seu bairro. Muitas vezes a gente só precisa de confiança em saber como o carro funciona, de se habituar com as funções do carro e sentir como ele responde aos seus comandos. Dê uma volta no quarteirão, depois dê uma volta maior e vá ampliando sua rota ao longo do tempo. Fiz isso por algum tempo e me ajudou bastante.

Ainda falta bastante para eu me considerar uma boa motorista. Preciso pegar grandes avenidas com maior frequência e pegar a estrada. Mas hoje eu sei que tenho potencial para isso, além disso a idade também foi me transformando em uma pessoa mais calma.

Finalizando, espero ajudar vocês com esse meu relato. Veja também todos os meus posts da categoria Aventuras no Volante, onde conto algumas das coisas que aconteceram comigo depois que comecei a dirigir meu carro.

 

 

 

 

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Filed Under: Aventuras no volante, Blog Tagged With: aprendendo a dirigir, direção, mulheres no volante

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