
Mencionamos o supercomputador Tupã nesse post de novembro passado, em que discutimos a falta de investimento do Brasil na área de C&T, especificamente na aquisição de supercomputadores. Atualmente o Brasil não tem nenhum computador no ranking TOP500, o que é algo lamentável, considerando um país tão grande como o nosso e que infelizmente não vê a Meteorologia como setor estratégico. E isso sem mencionar outras áreas do conhecimento que também dependem de cálculos muito rápidos: pesquisas na área de energia nuclear, física quântica, pesquisas na área de exploração de petróleo, etc.
Entrevistei o Gláuber Camponogara, que é doutor e mestre em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (USP) e bacharel em Meteorologia pela Universidade Federal de Santa Maria. Ele utilizou a máquina Tupã em seu doutorado e ele gentilmente me contou um pouco de sua experiência. Vou reproduzir abaixo as respostas que ele me deu e que vão complementar o post sobre a Tupã.
Gláuber, parabéns pela notícia a respeito do aceite para a publicação de seu artigo!
Gostaria de agradecer ao Gláuber pela atenção e pelas ótimas respostas. Espero com isso esclarecer alguns pontos a respeito desse supercomputador e também inspirar pessoas que gostam da área.
Muito legal essa entrevista, pra ter uma ideia como faz para usar um super computador. Minha curiosidade me levou a procurar mais no Google e achei esse link interessante, que dá uns detalhes mais técnicos: http://supercomputacao.inpe.br/introducao-ao-uso-do-tupa . Parabéns pela entrevista e parabéns ao Glauber também pelo artigo! Meu mestrado foi na influência dos aerossóis na formação de nuvens na Amazônia, e apesar de não estar mais nessa linha de pesquisa, gosto de acompanhar os resultados.
Olá Vinícius! Pois é, pensei rapidamente nas perguntas para fazer para ele, mas acredito que já complementa o que eu venho tratando aqui no blog a respeito do assunto. E te convido a falar sobre seu mestrado. É só me mandar um texto falando sobre o assunto, para eu publicar como guestpost ou eu te mando um e-mail com algumas perguntas.
Abraços