• Política de Privacidade
  • Sobre Mim
  • Sobre o Projeto
  • Contato
  • Skip to primary navigation
  • Skip to main content
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Meteorópole

Uma meteorologista além da Meteorologia

  • Início
  • Sobre
    • Sobre o Projeto
    • Sobre Mim
    • Palestras
    • Parceria
    • Anuncie!
  • Experiências
  • Aliada da Professora
  • Perguntas sobre Meteorologia
    • Envie sua foto meteorológica
    • Faça sua pergunta
  • Contato
  • Show Search
Hide Search
You are here: Home / Blog / Giro meteorológico pelo Brasil – período de 08 a 16 de agosto de 2018

Giro meteorológico pelo Brasil – período de 08 a 16 de agosto de 2018

16/08/2018 By Samantha Leave a Comment

Feito com o Canva

Vamos ao nosso segundo Giro Meteorológico pelo Brasil (confira o primeiro aqui). Vou tentar fazer esse giros semanalmente em um primeiro momento, mas isso pode sofrer alterações dependendo das minhas possibilidades.

No giro, vamos comentar as notícias meteorológicas que li nos últimos dias. O Brasil é enorme e é muito provável que eu não consiga dar conta de falar de todos os destaques meteorológicos. Portanto, se algo interessante aconteceu nos últimos dias e eu não mencionei, não deixe de avisar nos comentários!

Granizo assusta moradores de zona rural de Vilhena-RO

Uma tempestade de granizo com diâmetro de aproximadamente 1-2cm (vi foto aqui) assustou os moradores de Vilhena-RO no dia 08 de agosto. A tempestade de granizo durou 20min e foi combinada com uma tempestade forte que durou cerca de 40min.

De acordo as imagens divulgadas na reportagem, o granizo chegou a acumular-se. Claro, algumas pessoas acabam até confundido com neve e eu falei sobre cada um desses fenômenos nesse post.

O granizo se forma no interior das nuvens e é uma forma de precipitação. Conforme as nuvens de tempestade se desenvolvem por convecção (movimento de ar ascendente ou movimento vertical), elas podem ficar cada vez mais profundas (mais altas), ocupando uma boa porção da troposfera e com o topo da nuvem já na estratopausa. Dias quentes, com muita umidade e com bastante movimento vertical (convecção) favorecem a formação desse tipo de nuvem. Todas as nuvens de tempestade (Cumulonimbus ou simplesmente Cb) possuem água no estado sólido em seu interior, porém cada um desses “gelinhos” acaba derretendo dentro da nuvem mesmo, conforme precipitam do alto da nuvem até a base da nuvem e depois da base da nuvem até a superfície. Mas se esses “gelinhos” forem suficientemente grandes e as condições atmosféricas permitirem, eles podem chegar na superfície na forma sólida (granizo).

Já falei sobre o fenômeno em alguns posts, destacando:

– A precipitação de granizo também acontece a noite?
– Dúvida do leitor: chuva de verão

Neve e chuva congelada em alguns pontos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Há alguns dias escrevi um post falando das 10 cidades brasileiras onde há a maior chance de ocorrer neve. Claro que a neve não ocorre somente nesses municípios, inclusive a Carla me contou que a cidade dela (vizinha à cidade de Palmas-PR)  já registrou uma nevasca histórica na década de 1960 e eu pretendo falar sobre esse assunto novamente.

Pois bem, na manhã do dia 10 de agosto, algumas cidades gaúchas tiveram registro de neve.  O fenômeno foi registrado nas cidades de Gramado, São Francisco de Paula e Rolante por volta das 9h da manhã desse dia. O MetSul fez uma boa divulgação do fenômeno no Twitter, destacando imagens de seguidores:

VIDEO | Neve na linha Boa Esperança, município de Rolante, em registro do @dedorneles. Região tem elevações de até 700 metros ou mais nas proximidades de São Francisco de Paula. pic.twitter.com/MvhJio4CyX

— MetSul Meteorologia (@metsul) August 10, 2018

No dia anterior (09/08), foi registrada neve e chuva congelante em diversos pontos da Serra Gaúcha e Serra Catarinense, nas cidades de São Joaquim, Urupema e outros pontos da Serra Catarinense. Circulou um vídeo muito bacana da cidade de Urupema:

Tem quem realmente ame o frio e acompanhe a previsão do tempo religiosamente para saber quando a neve tem probabilidade de se formar e em quais municípios.

Bom, vocês repararam que eu falei de neve e de chuva congelante. São dois fenômenos distintos: são dois tipos distintos de precipitação sólida.  A propósito, o granizo, que mencionei anteriormente, também é outro tipo de precipitação sólida. Há alguns meses escrevi um post explicando cada um desses tipos e falando de suas diferenças.

Destaque para o frio e para o ar seco na Região Centro-Oeste

Observem que a Região Centro-Oeste é grande e possui uma significativa extensão norte-sul. E eu reforço essas características porque elas são responsáveis por termos condições meteorológicas totalmente diferentes (considerando um mesmo dia) e também climas completamente diferentes, quando a gente compara por exemplo o norte dos Estados de Goiás e Mato Grosso e o sul do Mato Grosso do Sul.

Se há dúvidas, veja aqui a diferença entre tempo e clima.

Na semana passada tivemos temperaturas bem baixas no Mato Grosso do Sul.  No dia 10 de agosto, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 2,0°C em Rio Brilhante e em Bela Vista e 2,3°C em Maracaju. Em Campo Grande, a temperatura mínima foi de 7,2°C e a máxima de 23,5°C {x}.

E no Mato Grosso, as menores temperaturas foram de 8,7°C em Comodoro, 10,2°C em Alto Taquari e 10,7°C em Salto do Céu. Em Cuiabá, a mínima foi de 13,8°C e máxima de 30,2°C {x}.

O fim de semana passado foi bem seco na Região Centro-Oeste, principalmente na porção mais ao norte. Amplitude térmica elevada (diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima) foi o maior destaque e dias com amplitude térmica elevada indicam dias com manhãs frias e tardes bem quentes. São dias secos (baixa umidade relativa, principalmente no período da tarde), com nenhuma ou com poucas nuvens. São aqueles dias em que a gente sai de manhã com casaco e acaba tendo que tirá-lo ao longo do dia.

Quando a umidade relativa fica muito baixa (entre 12% e 20%) entra-se no chamado Estado de Alerta e os exercícios ao ar livre devem ser evitados. Esse tipo de situação é comum durante o inverno na Região Centro-Oeste. Se você quiser saber mais sobre umidade relativa e sobre os estados de atenção e de alerta, leia também:

  • Dicas importantes quando temos baixa umidade relativa;
  • Fatos sobre a umidade relativa

E lembrando que a baixa umidade relativa não é algo “exclusivo” da Região Centro-Oeste. Toda a parte central do Brasil, incluindo interior de MG, interior da Bahia, interior de São Paulo e norte do Paraná precisa sempre ficar de olho nos valores da umidade relativa. Ontem por exemplo (15/08) registrou-se 10% de umidade relativa na cidade de Barretos-SP.

  🌦🌐☔

Dicas de livros: Atenção! 

Vou falar de um livro em português que é super recomendado para quem está iniciando seus estudos em Meteorologia. Meteorologia: noções básicas conta com um time de autores excelentes (Rita Yuri Ynoue, Michelle S. Reboita, Tércio Ambrizzi, Gyrlene A. M. da Silva), todos professores de cursos de Meteorologia de diversas regiões do Brasil.

Hoje, o jornal em qualquer mídia apresenta e explica a dinâmica meteorológica. Embora façam parte de um sistema complexo, os fenômenos meteorológicos são apresentados nesta obra de forma simples e didática, desde os conceitos básicos de composição e estrutura da atmosfera até a previsão do tempo e do clima e as mudanças climáticas. {x}

Vale muito a pena comprá-lo!

Outro livro bem bacana é o Geografia Aplicada ao Turismo, livro escrito por vários autores com organização do Raphael de Carvalho Aranha e do Antônio José Teixeira Guerra.

A obra apresenta uma abordagem ampla e integradora das ciências sociais e ambientais, numa perspectiva interdisciplinar, evidenciando a aplicabilidade da climatologia, geologia, geomorfologia, biogeografia, cartografia, geopolítica e cultura no Turismo, auxiliando esses profissionais a planejarem suas atividades turísticas, em escalas locais e regionais.

Todos os autores do livro são especialistas nas suas áreas e já vêm trabalhando há bastante tempo nos temas que se propuseram a escrever. Os sete capítulos abordam questões cruciais para a boa formação de um profissional em Turismo e para aqueles formados em Geografia que também se interessam pelo tema.

A grande quantidade de fotos, ilustrações, tabelas e gráficos pode auxiliar os leitores a entender melhor essas questões. A bibliografia apresentada também possibilita aos leitores se aprofundar em algum tema abordado no livro. O livro Geografia aplicada ao turismo pretende atender tanto a alunos de graduação como de pós-graduação em Turismo, Geografia e áreas afins, bem como a outros profissionais e ao público em geral interessado nessa temática. {x}

Geografia Aplicada ao Turismo é um livro muito indicado para profissionais da área do Turismo e Geografia. Se você viaja bastante, também é super recomendado! Confira!

E preciso indicar também dois livros de Climatologia, matéria essencial nos cursos de Geografia e Meteorologia (embora com abordagens diferentes). Indico Climatologia Fácil, de Ercília Torres Steinke. De acordo com o texto de divulgação:

O que faz a asa-delta voar? O que é o fenômeno El Niño? Como são formados os desertos? Qual a diferença entre furacão e tornado? Perguntas cotidianas, feitas por alunos e reunidas pela autora durante seus mais de 15 anos de experiência no ensino de Climatologia, servem como ponto de partida para explicar conceitos e fenômenos climáticos de forma prática e original.
Ricamente ilustrada, a obra utiliza exemplos práticos para explicar os principais conceitos da Climatologia Geral, como movimentos de rotação e translação da Terra, radiação solar, umidade, precipitação e circulação atmosférica. Ao final do livro, a autora discute o aquecimento global e as polêmicas que o envolvem, levando o leitor a refletir sobre esse importante tema.

Climatologia fácil é uma referência prática e descomplicada para alunos de graduação em Geografia e Meteorologia e professores de ensino fundamental e médio, assim como todos aqueles interessados em conhecer mais sobre os fenômenos climáticos a partir de exemplos do nosso dia a dia. {x}

Recomendo!

O próximo livro de Climatologia é o Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. Os autores são Francisco Mendonça e Inês Moresco Danni-Oliveira. De acordo com o texto de divulgação:

Climatologia: noções básicas e climas do Brasil é uma obra de referência que reúne conceitos básicos de climatologia e meteorologia, com destaque para os domínios climáticos e sistemas atmosféricos que regem tempo e climas do continente sul-americano e Brasil.

Ao longo de sete capítulos, o livro traz um panorama sobre o clima e define didaticamente as diferenças entre climatologia e meteorologia. Iniciando com o ambiente onde ocorrem os fenômenos, analisa as propriedades da camada atmosférica com 10km de altura em torno da Terra e sua circulação. Mostra a dinâmica determinada por massas e frentes de ar na América do Sul.

O livro resgata o papel histórico das classificações, discute os modelos de classificação climática da Terra e apresenta os grandes domínios climáticos. Analisando as variações de temperatura e pluviometria ao longo dos anos, nas diversas regiões do País, define e apresenta os tipos climáticos do Brasil.

O livro reserva um capítulo final para falar sobre efeito estufa, desertificação, El Niño e La Niña, associados às mudanças climáticas globais.

Francisco de Assis Mendonça é mestre em Geografia Física, doutor em Clima e Planejamento Urbano. Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pesquisador do CNPq, consultor da CAPES e FAPESC. É professor colaborador do mestrado em várias universidades do País. Atua nas áreas de climatologia, epistemologia da geografia, ambiente urbano e geografia da saúde.

Inês Moresco Danni-Oliveira é mestre e doutora em Geografia Física. Atualmente é professora adjunta da UFPR. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Climatologia Geográfica, atuando principalmente em clima urbano, poluição do ar e saúde, acidentes climáticos, impactos socioambientais e variabilidade climática. {x}

Recomendadíssimo!

Vocês já sabem: todos os livros da Oficina de Textos comprados a partir dos links no Meteorópole vão me gerar uma pequena comissão. Enriqueça sua biblioteca e ajude a manter o blog!

Observações adicionais

Notem que todas as notícias que serviram como base para esse Giro Meteorológico pelo Brasil estão indicadas como links ao longo do texto. Nunca esqueço de um leitor sem noção que disse que eu não coloco referências. Achei isso tão injusto que nunca vou me esquecer! Sempre coloco referências, seja como links ao longo do texto ou ao final do texto (indicando os links e os nomes dos livros, quando for o caso).

Quem me conhece sabe que eu sou ferrenha defensora da internet-livro e uma das coisas que eu realmente acredito e considero ético é que devemos sempre colocar os links e todas as referências que nos permitiram escrever determinado post.

Todos os Giros Meteorológicos pelo Brasil serão arquivados nessa tag.

 

Compartilhe:

  • Clique para enviar por e-mail a um amigo(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Skype(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Pocket(abre em nova janela)

Filed Under: Blog, Notícias Tagged With: ar seco, baixa umidade relativa, chuva congelante, chuvas, giro meteorológico brasil, inverno, neve, notícias, precipitação sólida, umidade relativa

Reader Interactions

Comente Cancelar resposta

Primary Sidebar

Minhas redes sociais

  • Twitter
  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • Pinterest

Publicidade

Gosta do Meteorópole?

Doe pelo PicPay: @samanthaweather

Assinar blog por e-mail

Digite seu endereço de e-mail para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por e-mail.

Categorias

Blogroll

  • Aqui só tem História!
  • Das Minucias – Lorena
  • Habeas Mentem
  • Mamãe Plugada
  • Meteorologia Sinótica (Prof. Rita Ynoue)
  • Momentum Saga
  • Monolito Nimbus
  • Outra Cozinha (Carla Soares)
  • Poeira Cósmica (Aline Ribeiro)
  • Tá em promoção! – Blog

Banners de Blogs Bacanas (BBB)



Informações Importantes

  • Política de Privacidade
  • Sobre Mim
  • Sobre o Projeto
  • Contato

FAQ

Para que serve a Meteorologia?
Fui procurar em meus arquivos os slides de uma aula do Prof. Mario Festa que…

Clique para ver resposta completa

Footer

Tags

aquecimento global arte calendário do advento chuva classificação de nuvens clima cumulonimbus Curiosidades dicas divulgação científica dúvida do leitor educação ensino eventos feminismo ficção científica filosofia de buteco furacão leitura literatura livros maternidade mudança climática mudanças climáticas natal nuvens opinião palestras previsão do tempo profissão pseudociência publicidade raios reflexões religião resenha seca sobre escrever star trek são paulo tornado tufão vida de mãe vídeo vídeos

Posts Recentes

  • O que eu pensava em 2008?
  • De quando a Mulher Melancia me deu alguns trocados
  • Time waits for nobody
  • Para aprender a ensinar é preciso ter empatia
  • Humildade, comentários racistas e Ana Maria Braga

Meteorópole Copyright © 2021 · Hospedagem Gerenciada Girardi♥Pauly · Log in

#meteoropole no Instagram

No images found!
Try some other hashtag or username

Definitioner

amplitude térmica
Amplitude térmica é a diferença entre a maior e a menor temperatura do dia. Quando a amplitude térmica é alta, significa que a diferença entre temperatura mínima e temperatura máxima foi muito grande. Como conseguimos prever com bastante eficiência a maior e a menor temperatura do dia, é possível também prever a amplitude térmica. Leia mais aqui.
loading Cancelar
Post não foi enviado - verifique os seus endereços de e-mail!
Verificação de e-mail falhou, tente novamente
Desculpe, seu blog não pode compartilhar posts por e-mail.