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Temporada de furacões de 2018 – os destaques da segunda quinzena de julho e início de agosto

14/08/2018 By Samantha Leave a Comment

Feito com o Canva

Nesse post, eu deixei acumular 1 mês de informações sobre os furacões da temporada de 2018. Acabei me ocupando de outros temas aqui no blog e deixei muita coisa acumulada. O blog é de uma pessoa só, portanto, relevem!

Como vocês vão ver aqui e devem ter acompanhado na mídia, não aconteceu muita coisa significativa desde o meu último post da série (que publiquei em 13/07/2018 e o maior destaque foi a areia do Saara cruzando o Atlântico e a relação desse evento com os furacões). E aqui me refiro significativa no sentido de muito impacto econômico, destruição e mortes.

Mais uma vez, vou falar especificamente sobre 4 áreas de formação de furacões (ou bacias de formações de ciclones). Vou falar sobre as áreas I e II (indicadas na Figura 1 abaixo), sobre a área III e sobre a área IV de formações de ciclones (também indicadas na Figura 1 abaixo). Vou acabar focando mais nas área I e II, pois há dados mais organizados sobre essas áreas, onde o NHC faz um tradicional e excelente trabalho de monitoramento.

Figura 1: Comitês para estudo e monitoramento de ciclones tropicais. São 13 comitês, indicados na figura por suas áreas de atuação. Fonte: Wikimedia Commons / WMO

Área I: Golfo do México + Atlântico

Para o Golfo do México + Atlântico, os nomes para o Atlântico para a temporada de 2018 são:

  • Alberto (tempestade tropical)
  • Beryl (furacão)
  • Chris (furacão)
  • Debby (tempestade tropical)
  • Ernesto (ainda sem uso)
  • Florence (ainda sem uso)
  • Gordon (ainda sem uso)
  • Helene (ainda sem uso)
  • Isaac (ainda sem uso)
  • Joyce (ainda sem uso)
  • Kirk (ainda sem uso)
  • Leslie (ainda sem uso)
  • Michael (ainda sem uso)
  • Nadine (ainda sem uso)
  • Oscar (ainda sem uso)
  • Patty (ainda sem uso)
  • Rafael (ainda sem uso)
  • Sara (ainda sem uso)
  • Tony (ainda sem uso)
  • Valerie (ainda sem uso)
  • William (ainda sem uso)

Como vocês podem ver, essa temporada no Golfo do México + Atlântico ainda está bem tranquila. Com relação ao post de meados de julho, a única diferença é a ocorrência da tempestade tropical Debby, que existiu entre 4 e 9 de agosto e teve ventos máximos de 85 km/h. Não chegou a atingir ou ameaçar nenhuma área habitada, conforme os avisos da NOAA.

Figura 2: Tempestade tropical Debby em 04/08/2018. Fonte: NHC/NOAA

 

Área II: Pacífico Oriental (costa pacífica dos EUA, México e outros países da América Central e Canadá)

Furacão Hector, que roubou o coração das mulheres da vila, formou-se próximo a costa de Acapulco. Eu precisava falar assim pelos fãs de Chaves e como não houve nenhuma fatalidade, podemos ser mais descontraídos.

Os nomes para o Pacífico Oriental para a temporada de 2018 são:

  • Aletta (furacão)
  • Bud (furacão)
  • Carlotta (tempestade tropical)
  • Daniel (tempestade tropical)
  • Emilia (tempestade tropical)
  • Fabio (furacão)
  • Gilma (tempestade tropical)
  • Hector (furacão)
  • Ileana (tempestade tropical)
  • John (furacão)
  • Kristy (tempestade tropical)
  • Lane (ainda sem uso)
  • Miriam (ainda sem uso)
  • Norman (ainda sem uso)
  • Olivia (ainda sem uso)
  • Paul (ainda sem uso)
  • Rosa (ainda sem uso)
  • Sergio (ainda sem uso)
  • Tara (ainda sem uso)
  • Vicente (ainda sem uso)
  • Willa (ainda sem uso)
  • Xavier (ainda sem uso)
  • Yolanda (ainda sem uso)
  • Zeke (ainda sem uso)

Como podem observar, as coisas no Pacífico Oriental ficaram mais movimentadas quando comparamos com a Área I. Aqui o maior destaque é sem dúvida o Furacão Hector, que atingiu categoria 4 na escala Saffir-Simpson, com ventos máximos ultrapassando 250km/h.

Por volta de 26 de julho, o NHC começou a ficar de olho em uma área de baixa pressão que se formou cerca de 300km da costa oeste-sudoeste do México. Esse sistema começou a evoluir para depressão tropical por volta do dia 31 de julho, se organizou e começou a ganhar a características de tempestade tropical por volta do dia 01 (foi quando recebeu o nome de Hector, de acordo com a sequência da lista de nomes), porém desenvolveu-se como um furacão categoria 2 somente no dia 02 de agosto. Entre os dias 02 de agosto e o dia 09 de agosto, o Furacão Hector variou de categoria 2 a categoria 4. O ápice, a categoria 4, foi atingido por volta do dia 06 de agosto. Por volta do dia 8, com categoria 3, Hector se aproximou perigosamente do Hawaii (cerca de 320km ao sul da Ilha do Hawaii, a maior do arquipélago), mas felizmente não causou danos significativos ou mortes.

O perigo, no entanto, fez com que as autoridades se preocupassem muito com a segurança da população havaiana. Lembrem-se que o Kilauea ainda está em erupção e muitas pessoas foram deslocadas de suas casas, sendo assim, muita gente está abrigada em lares temporários que não suportariam um furacão. O perigo iminente fez com que cerca de 90 pessoas fossem resgatadas de Oahu, pois as intensas ondas causadas pelo furacão as ameaçavam.

É claro que essas ondas perigosas fizeram com que alguns “surfistas malucos” se sentissem tentados a desafiá-las. Alertas foram dados e felizmente nenhuma fatalidade aconteceu.

Como vocês podem notar, Hector durou quase 8 dias como furacão (estou desconsiderando o tempo anterior em que foi depressão tropical ou o posterior em que foi tempestade tropical). No momento, o Furacão Hector detém o recorde de furacão que durou mais tempo no Pacífico Nordeste (durou 186h ou 7,75 dias). O recorde anterior era do Furacão Norbert (de 1984, que durou 7 dias). Além disso, Hector também detém o recorde de furacão com mais horas sustentando categoria 4 no Pacífico Nordeste (ficou 96h ininterruptas em categoria 4).

Hector continuou se deslocando para oeste a ponto de ultrapassar a Linha Internacional da Data (o que aconteceu ontem), porém já como tempestade tropical (ou seja, enfraquecido).

Observando a Figura 1 vocês vão notar que Hector saiu da Área II (que é de competência do NHC/NOAA) e foi para a Área III (que é do Central Pacific Hurricane Center, o CPCH). Hector se deslocou por centenas de quilômetros, de leste para oeste, como todos os furacões, que de modo geral se deslocam com a rotação da Terra. A Figura 3  na sequência mostra o deslocamento de Hector. Observe que ele aparece azul claro ainda na costa do México (quando ainda era uma depressão tropical) e vai se fortalecendo (ficando na cor amarela e laranja, oscilando entre furacão de categoria 2 a categoria 4) a medida que se desloca. Já no “final de sua vida” e já tendo passado perigosamente pelo Hawaii, Hector é uma tempestade tropical (cor azul novamente).

Figura 3: Deslocamento de Hector. Observe que ele aparece azul claro ainda na costa do México (quando ainda era uma depressão tropical) e vai se fortalecendo (ficando na cor amarela e laranja, oscilando entre furacão de categoria 2 a categoria 4) a medida que se desloca. Já no “final de sua vida” e já tendo passado perigosamente pelo Hawaii, Hector é uma tempestade tropical (cor azul novamente). Fonte da imagem: Wikimedia Commons

E só para não dizerem que não falei do Furacão John, bom ele foi bem tranquilo. Teve o status de furacão apenas entre os dias 6 e 9 de agosto, atingindo apenas categoria 2. Foi a alegria dos surfistas na parte sul da California, no entanto, que aproveitaram as excelentes ondas.

Vou continuar falando mais um pouquinho do Furacão Hector, pois vou falar do Pacífico Central (área III da figura 1).

Área III: Pacífico Central

Bom, eu já mencionei anteriormente, mas apenas para mostrar como o Furacão Hector ultrapassou a Área II e agora está quase “saindo” da área III. No momento, Hector ainda resiste como tempestade tropical e já meio que “ameaça” ir para a Área IV (veja figura 1).

Figura 4 Tempestade tropical Hector (que já foi um furacão, conforme discussões anteriores no texto) em análise do dia 14 de agosto por volta das 1:39 a.m. (hora local). Fonte: CPCH/NOAA

Área IV: Pacífico Ocidental

Como eu mencionei nesse post, a questão dos nomes no Pacífico Ocidental é um pouco complicada. Embora a maior parte dos países membros do ESCAP/WMO Typhoon Comittee concorde com o que chamam de uma lista internacional de nomes, as Filipinas acabam tendo sua própria lista de nomes. Para não deixar o post confuso, vou falar apenas da lista internacional de nomes (elaborada pelo ESCAP/WMO Typhoon Comittee) para a temporada de tufões de 2018:

  • Bolaven (tempestade tropical)
  • Sanba (tempestade tropical)
  • Jelawat (tufão)
  • Ewiniar (tempestade tropical)
  • Maliksi (tufão)
  • Gaemi (tempestade tropical)
  • Prapiroon (tufão)
  • Maria (tufão)
  • Son-Tinh (tempestade tropical)
  • Ampil (tempestade tropical severa)
  • Wukong (tempestade tropical severa)
  • Jongdari (tufão)
  • Shanshan (tufão)
  • Yagi (tempestade tropical)
  • Leepi (tempestade tropical severa)
  • Bebinca (tempestade tropical)
  • Rumbia (ainda sem uso)
  • Soulik (ainda sem uso)
  • Cimaron (ainda sem uso)
  • Jebi (ainda sem uso)
  • Mangkhut (ainda sem uso)
  • Barijat (ainda sem uso)
  • Trami (ainda sem uso)
  • Kong-rey (ainda sem uso)
  • Yutu (ainda sem uso)
  • Toraji (ainda sem uso)
  • Man-yi (ainda sem uso)
  • Usagi (ainda sem uso)

O nome tufão é empregado nessa região (entre 180°E e 100°E). Como sempre reforço, é uma questão de nomenclatura local. Tufões e furacões são o mesmo fenômeno e o nome técnico em ciclone tropical. Desde o último post da série, vários tufões e tempestades tropicais (até algumas bastante severas) se desenvolveram na região. A tempestade tropical Ampil começou a se formar por volta do dia 18 de julho e provocou muita chuva, afetando principalmente Shandong, na China, onde inundou muitas plantações e uma pessoa acabou morrendo. O prejuízo acumulado foi de cerca de 175 milhões de dólares {x}.

O tufão Jongdari deixou feridos e causou alguns danos no Japão e na China, causando danos nesses lugares nos últimos dias de julho {x}. O tufão Shanshan foi mais tranquilo, embora tenha deixado o mar agitado em trechos da costa japonesa{x}. Eu estava observando a lista de tufões até o momento da temporada de 2018 na Wikipédia (que em parte me serve como bibliografia e roteiro para essa série) e notei que aparecem outras tempestades tropicais na lista (que estão fora da lista de nomes que mostrei anteriormente). Observe a Figura 5 a seguir:

Figura 5: Depressões tropicais, tempestades tropicais comuns e severas e tufões na região do Pacífico Ocidental (área IV de acordo com a Figura 1). Fonte: Wikimedia Commons

Na Figura 5, notamos as depressões tropicais, tempestades tropicais comuns e severas e tufões na região do Pacífico Ocidental (área IV de acordo com a Figura 1) e observe que na lista aparecem fenômenos que não constam na lista de nomes que mostrei anteriormente. Ao observarmos a Figura 1 novamente notamos que a área IV faz divisa com muitas subáreas e muitos dos fenômenos que aparecem aí são formados nas áreas vizinhas, porém também são de interesse da área IV, dada a proximidade com essas áreas e tufões e furacões não respeitam jurisdições.

Um exemplo que aparece na Figura 5 é  Hector. Hector se formou na Área II (Figura 1), passou pela área III e se deslocou até chegar bem próximo da área IV (Figura 4), já como tempestade tropical.

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Leia mais

  • Site do NHC/NOAA
  • Site do Central Pacific Hurricane Center – PRH/NOAA
  • Temporada de furacões de 2018 no Pacífico
  • Temporada de furacões de 2018 no Atlântico
  • Temporada de tufões de 2018
  • Confira todos os posts da da temporada de furacões de 2018

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Filed Under: Blog, Ciclone, Furacão Tagged With: ciclones tropicais, furacão, furacão hector, furacões, temporada de furacões, temporada de furacões 2018, temporada de furacões de 2018, tufão

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