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Vacinar é importante: como convencer pais a vacinarem seus filhos?

09/08/2018 By Samantha 1 Comment

Ilustração de uma enfermeira vacinando uma criança sorridente. Cortesia de Pixabay

Já faz algum tempo que eu tenho pensado sobre como convencer as pessoas. Não quero converter ninguém para alguma religião, ideologia ou coisa assim, mas eu gostaria de poder convencer as pessoas de que certas escolhas que elas fazem são inócuas ou até mesmo perigosas. E um assunto que tem atraído muita atenção e discussão é a vacinação, pois o movimento anti-vaxxer tem se fortalecido no Brasil (infelizmente) e muita gente tem questionado algo que já fazia parte da cultura brasileira: a vacinação infantil.

Eu digo que já fazia parte da cultura brasileira porque quando meus pais eram crianças (eles tem na casa dos 60 anos), eles estavam sujeitos a várias doenças que hoje podem ser evitadas através da vacinação. Meu pai teve catapora, caxumba e tosse comprida (coqueluche). Minha mãe teve caxumba, catapora, coqueluche e sarampo. Quando criança, eu me lembro de uma vizinha jovem (devia ter na casa dos 20 anos) que tinha as sequelas de paralisia infantil. E no caso dela era uma dificuldade de locomoção, ou seja, ela não era daquelas crianças que tiveram que depender de pulmões de aço para respirar.

Leia também sobre esse aparelho nesse texto, que também tem a dica de um excelente livro: Pulmões de Aço, de Eliana Zagui. A autora teve paralisia infantil na infância (com menos de 2 anos de idade) e depende desse aparelho para viver. A Eliana viveu praticamente a vida toda dentro do hospital, onde fez amigos, foi alfabetizada, brincou, etc.

Quando criança, tive caxumba, rubéola e catapora. Meus pais eram muito cuidadosos com minha vacinação, justamente porque tiveram algumas doenças e viram de perto casos de complicações dessas e de outras doenças. Eles sabem da importância das vacinas, mas mesmo assim eu tive essas doenças que mencionei porque na época as vacinas para evitá-las não eram disponibilizadas pelo SUS.

Na década de 1980, praticamente todos vacinavam seus filhos. Ao menos todos os que tinham acesso, claro que quem mora em locais muito afastados dos centros urbanos ainda encontra dificuldade para encontrar vacinas. Eu não lembro de existir alguém que não vacinasse seus filhos porque simplesmente não queria fazê-lo. E se existisse, essa pessoa não tinha como sair por aí alardeando esse disparate, pois não tinha internet.

Muitos de meus primos que nasceram na década de 1990 e 2000 não tiveram caxumba e nem rubéola, porque essas vacinas já faziam parte do calendário do SUS. Hoje temos também a vacina contra HPV, que protege meninos e meninas antes mesmo de começarem suas vidas sexuais. E há quem faça uma propaganda contrária a essa vacina por motivos religiosos, argumentando absurdos como o de que essa vacina estimularia a vida sexual precoce. Pessoas transam e se sua filha de 13 anos resolver transar com o namoradinho, você dificilmente vai conseguir impedir. Espero no entanto que ela e o namorado estejam protegidos contra o HPV e saibam da importância da responsabilidade, do consentimento e do uso da camisinha.

Bom, o que me levou a falar novamente sobre vacinação? Recebi uma mensagem muito bacana de um leitor. Ele disse que meu texto sobre a importância da vacinação (escrevi em meados do ano passado) o está ajudando a convencer sua cunhada a vacinar os filhos:

Oi Samantha,

Cheguei ao seu excelente texto sobre os anti-vaxxers depois de uma busca, que já durava anos, de informações sobre o tema. Estou sendo obrigado a conviver com sobrinhos não-vacinados por escolha dos pais (a mãe [possui um doutorado num ramo da Educação], imagine). Seu texto cumpriu um papel importante para convencer os pais das crianças sobre a burrice (pra dizer o mínimo) da escolha que eles fizeram. Diante do irracionalismo que impera por aí, é sempre bom encontrar textos como o seu. Obrigado!
Um abraço, [leitor]

Editei o texto para não identificar o leitor, claro. Há quem aconselharia o leitor a denunciar a cunhada ao conselho tutelar, pois deixar de vacinar os filhos é ilegal. Mas imagine a situação complicadíssima que o leitor enfrentaria ao denunciar a própria cunhada. Não é fácil e acho que ele está tentando um caminho amigável para tentar convencer sua cunhada. Falei do caso no Twitter (claro que não mencionei o nome de nenhum dos envolvidos) e teve quem falasse para que ele pegasse as crianças a força e levasse para vacinar. Poderia ser uma alternativa, mas não me parece muito correto também.

A pergunta que fica é: como convencer uma pessoa a fazer o certo em uma situação dessas?

Essa situação é difícil. Talvez a cunhada do leitor seja uma pessoa muito convicta. Há vários pontos que fazem os pais não quererem vacinar seus filhos, conforme mencionei no post: 

  • eles questionam a eficácia e a segurança das vacinas;
  • questionam o interesse do governo por trás das campanhas de vacinação;
  • dizem que o fato de o governo obrigar as pessoas a se vacinarem viola os direitos individuais;
  • alguns ‘naturebas’ argumentam que as vacinas, assim como outros medicamentos e até alimentos transgênicos, são um ‘veneno’ para o corpo e que o próprio corpo tem condições de se “auto-curar”, desde que a pessoa siga uma dieta apenas com produtos orgânicos;
  • alguns argumentam que vacinas podem “causar doenças”;
  • outros mencionam os efeitos colaterais das vacinas (que existem e em geral são bem raros, além de que os benefícios da vacinação são infinitamente maiores).

Falei sobre esses pontos no post mencionado, mas achei que caberia repeti-los aqui pois a cunhada do nosso leitor pode se enquadrar em uma dessas categorias. E dependendo do perfil dela, o fato de ela ter um doutorado pode tornar as coisas mais difíceis. Algumas pessoas sentem-se um pouco soberbas após obterem títulos assim, que exigem muito esforço e muito estudo. Pior que é fácil cair nessa atitude de soberba e arrogância, mas a gente não pode deixar se levar e voltar para o mundo real e para a humildade.

Ano passado mencionei um artigo publicado no periódico Psychological Science (veja aqui). O título do artigo é “Debunking: A Meta-Analysis of the Psychological Efficacy of Messages Countering Misinformation” (Debunking: uma meta-análise da eficácia psicológica das mensagens que combatem a desinformação) e ele nos dá alguma ideia sobre como podemos combater a desinformação.

O termo em inglês debunking vem de debunk, que significa desmascarar, desmistificar. Esse termo  é bastante utilizado no contexto de alguém que pretende desmascarar uma fake news ou uma desinformação.

Uma das conclusões do artigo é  que as pessoas podem abandonar aquela informação falsa se forem devidamente convencidas a fazê-lo e nesse processo de convencimento, uma explicação longa e com vários detalhes pode ajudar. De acordo com essa pesquisa, quanto mais detalhes e bons argumentos o meu leitor reunir, melhores as chances de ele convencer a cunhada.

E claro, há um ingrediente que eu considero essencial: muita paciência e amor. Não é fácil convencer alguém que já está com uma ideia errada fixa, que já transformou o que pensa em uma resolução. Como o leitor no caso quer convencer a cunhada, se ele tem uma boa relação com ela, isso significa que ele a conhece bem o suficiente para apresentar os argumentos no tom adequado ao discurso. Não sei qual a relação dele com o irmão, mas se essa família for um ambiente de conversa e amizade, eu realmente acredito nesse cenário bacana para transformar as ideias anticientíficas dessa mulher.

Ou seja, não basta apenas dominar os argumentos: devemos ter jogo de cintura e muita paciência para explicá-los.

Desmotivando

Uma pessoa no Twitter simplesmente disse que o meu caro leitor deveria denunciar a cunhada ao conselho tutelar, conforme mencionei anteriormente. Bom, expliquei porque não concordo com isso logo de cara, até porque trata-se da cunhada dele e situações envolvendo família são sempre delicadas. É preciso paciência e diplomacia. Essa mesma pessoa disse que o meu leitor não vai conseguir convencer a cunhada.

Essa pessoa ainda meio que quis me desmotivar e eu estava super feliz com a mensagem que recebi do leitor:

Recebi uma mensagem muito legal de um cara que chegou até meu blog pelo meu texto sobre a onda anti-vacina. Ele disse que os sobrinhos dele não foram vacinados por escolha da mae deles e que ele está tentando convence-la a vacina-los e que meu texto está ajudando ❤

— 🇧🇷🖖Samantha Martins🌈🌧 (@samanthaweather) August 8, 2018


Quem produz conteúdo para a internet e ainda tem a esperança de que seu conteúdo pode transformar (nem que seja bem pontualmente), fazer as pessoas repensarem alguns pontos de vista danosos e se educarem, adora receber mensagens como a de meu leitor.  Porque esse tipo de mensagem motiva, faz acreditar que há uma razão importante para que eu continue usando meu tempo livre para escrever e comunicar divulgação científica, algo que gosto de fazer.

Eu não me desmotivo facilmente! Para cada mensagem ofensiva, preconceituosa, anti-científica ou tosca que recebo por aqui (são devidamente ignoradas), recebo várias mensagens de apoio e incentivo e muito feedback positivo. Recebo mensagens ótimas, de pessoas que leram meus textos e gostariam de discutir algum ponto educadamente e sempre acrescentando boas informações (leia os comentários desse post, por exemplo, só para vocês verem como a troca de carinho e conhecimento é bacana por aqui).

Meu trabalho aqui pode ser de formiguinha. Eu acho chato isso de ter que ficar “convencendo” as pessoas mais incisivamente, de ficar militando, sabe? É preciso em algumas situações, porém é muito chato militar o tempo todo. Prefiro fazer minha parte escrevendo do meu jeito por aqui, interagindo com educação e tentando entender porque as pessoas acreditam em coisas que não fazem sentido e que podem ser danosas para si mesmas ou para a comunidade e o movimento anti-vaxxer é um exemplo bem clássico disso.

Olha que eu falei: epidemia de sarampo

No post sobre vacinação, eu falei:

Vamos supor uma criança que não foi imunizada contra sarampo (por exemplo). Essa criança vai acabar sendo “protegida” de pegar sarampo  porque as pessoas que convivem com ela certamente foram vacinadas.  Porém, basta uma pessoa que convive com essa criança ter seu sistema imunológico prejudicado e ter contato com o vírus do Sarampo. Apenas isso é o suficiente para que essa criança pegue sarampo.

E o que tem acontecido? Surto de sarampo. E a chegada de muitos imigrantes no Brasil tem relação com esse quadro atual, já quem nem todos os países tem um calendário de vacinação completo e com bom alcance como no nosso.

Em uma reportagem do G1:

Entre 1º de janeiro e 23 de maio deste ano, foram registrados 995 casos de sarampo no país (sendo 611 no Amazonas e 384 em Roraima), incluindo duas mortes, segundo a OMS {x}.

Dentro desse cenário, o governo brasileiro tem reforçado a importância da vacinação e vários meios de comunicação tem feito a sua parte, divulgando reportagens a respeito:

  • Sarampo, pólio, difteria e rubéola voltam a ameaçar após erradicação no Brasil
  • Minas registra 76 casos suspeitos de sarampo
  • Campanha de vacinação contra sarampo vai começar. Quem deve se vacinar?

Esses são apenas alguns exemplos de reportagens que tem circulado por aí. Se você ligar a TV em qualquer noticiário nos últimos dias, vai ouvir falar sobre o assunto ao menos 1 vez por semana. O governo lançou uma campanha de vacinação contra sarampo e pólio. Basta procurar um posto de saúde perto de onde você está e levar o seu filho até o final de agosto. Aproveite e leve as carteirinhas de vacinação de toda a família para as enfermeiras observarem se falta alguma vacina para ser tomada e assim as carteirinhas de todos ficam atualizadas.

Levei meu filho no começo da semana e aproveitei para levar minha carteirinha. Grávida de 18 semanas, a enfermeira pediu para que eu voltasse depois da vigésima semana para tomar a tríplice bacteriana (ou dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche). Ou seja, já saí de lá com uma informação importante que vai ajudar a me proteger, proteger meu segundo filho e proteger a comunidade.

Outra coisa bacana que aconteceu foi a escola de meu filho mandar uma mensagem para todos os pais reforçando sobre a importância vacinação e das campanhas de vacinação, lembrando os pais para que eles levem seus filhos para serem vacinados. Gostei muito da atuação da escolinha. Ah sim, e como de praxe, eles pediram a carteirinha do meu filho no ato da matrícula.

Concluindo

Bom, acho que a mensagem principal desse post é: vacinem seus filhos e tentem convencer as pessoas ao seu redor para que elas tenham o mesmo cuidado. Mas procure não se estressar ou ficar com raiva durante essas conversas. Pessoas muito convictas de algo (e aqui no caso, convictas de algo errado) costumam se ofender, criar caso, achar que todos estão contra ela, etc. Vá devagar e com calma, sempre apresentando argumentos convincentes, bem referenciados e completos.

Desejo ao leitor que me inspirou a escrever esse texto muita sorte com sua cunhada e espero que ela mude de ideia. E as pessoas podem mudar de ideia sim. Veja por exemplo o caso dessa mãe norte-americana que mudou de ideia após as filhas ficarem doentes. Eu espero de coração que sua cunhada mude de ideia antes mesmo de alguém ficar doente, tomara que suas conversas com ela, as reportagens e todo o destaque da imprensa possam fazê-la mudar de ideia.

Ah sim, outra coisa bacana que fiquei sabendo enquanto pesquisava para esse post. A Xuxa incentivou muito a vacinação infantil nos anos 1980/1990. Eu sei, várias bolas fora e muita coisa errada no programa dela naquele tempo, mas esse crédito positivo a respeito da vacinação tem que ser dado a ela. Bom, aparentemente a Rainha dos Baixinhos vai voltar a falar sobre o assunto e eu achei isso o máximo. Uma figura carismática e querida pelas pessoas sempre é bem-vinda em causas tão importantes.

Palavras do meu leitor

Fui pedir a autorização do leitor para que eu pudesse publicar a mensagem que ele me mandou e ele me deu mais detalhes da história e teceu alguns comentários bem relevantes. As informações entre colchetes [] são edições ou observações que eu fiz ao longo do texto:

Na verdade, foi a minha cunhada que decidiu não vacinar os filhos, e meu irmão, por não querer contrariá-la (essa é uma longa história), acabou aceitando a decisão. Pelo que notei, a atitude de minha cunhada e de meu irmão não é algo isolado. Li uma tese de doutorado da USP sobre o tema em que a autora fez entrevistas com pais que decidiram não vacinar os seus filhos. Na maior parte dos casos, foram as mães que decidiram não vacinar os seus filhos e os pais acataram a decisão. Afinal de contas, a mãe sempre deve saber o que é melhor para os filhos, e os pais podem continuar não se envolvendo muito nas decisões sobre as crianças.
Por causa da minha cunhada, tomei conhecimento da existência de um grupo de mães aqui [cidade do leitor] que decidiu não vacinar seus filhos. De fato, como você apontou, é um grupo extremamente elitizado, com formação superior, renda acima da média, etc. No caso de [cidade do leitor], essas mamães frequentam os mesmos ambientes, fazem compras “materneiras” nas mesmas duas lojas (uma delas é de propriedade da minha cunhada), e participam dos mesmos grupos em que circulam essas ideias. Há inclusive uma pediatra que atende a quase todas essas mães e que incentiva indiretamente o casal a não vacinar seus filhos. [assustador!]
A clareza de seu texto e as importantes informações nele apresentadas foram bem importantes para convencer o meu irmão a mudar de ideia. Minha cunhada, ainda cheia de dúvidas (!), acabou aceitando, após uma consulta com a tal pediatra. Pode mencionar a minha mensagem sem problemas. Use-a a vontade, se servir pra alguma coisa.

A tese que meu leitor se refere é a da pediatra Carolina Luisa Alves Barbieri, que conversou com diversos desses pais para sua tese de doutorado sobre vacinação. A tese foi defendida em 2014 e foi mencionada em uma reportagem da BBC , podendo ser baixada para consulta nesse link.

O perfil de pais que optam por não vacinar os filhos e que o leitor reforçou é o que mencionei no post sobre vacinação. E eu marquei em negrito uma parte que considero muito importante e que deve ser mais discutida. Nós mães muitas vezes acabamos tendo total autonomia nas decisões que envolvem nossos filhos. Isso muitas vezes acontece porque o pai é ausente, não quer se envolver ou simplesmente não quer se responsabilizar na tomada de decisões. Cuidado, pais! Participem da criação dos filhos e discutam com as mães deles a respeito dessas decisões. Pesquisem bastante e faça como meu leitor que está se preocupando com a saúde de seus sobrinhos! Se ele é um tio tão dedicado, imagino que é ou será um pai igualmente dedicado.

Homens, não sobrecarreguem as mulheres. Não permitam que o “penso”, todo o esforço mental, fique a cargo somente das mulheres.

Mulheres, empoderem-se de conhecimento! Leiam bastante, informe-se e eduquem-se. Ter conhecimento é ter ferramentas que vão te ajudar a tomar melhores decisões na sua vida e na vida de seus filhos. Infelizmente vejo essa pauta ser pouco discutida no movimento feminista, mas as mulheres me parecem serem mais sujeitas a abraçarem posturas anticientíficas. Nem vou aqui falar sobre os delírios do tal sagrado feminino, eu teria que escrever um post enorme sobre mulheres e anticiência, na verdade.

Acho que essa constatação de que as mulheres abraçam mais as posturas anticientíficas do que os homens (supondo que essa minha observação tenha lógica) pode ter em parte tem a ver com o fato de termos sido por tanto tempo excluídas do mundo da instrução acadêmica, embora existissem expoentes femininos (raros em um mundo de homens), mas a maioria das mulheres ficava confinada a uma vida totalmente doméstica, longe de informação e conhecimento. Mudem esse quadro, e empodere as mulheres que você conhece.

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Filed Under: Blog, Maternidade Tagged With: anti-ciência, anti-vaxxer, antivacina, saúde, teorias da conspiração, vacinação

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Comments

  1. Nemo says

    13/08/2018 at 5:24 am

    Aqui é o Nemo novamente.

    A questão é mais básica, é um problema de pseudociência.

    A questão é que muitas pessoas – mesmo com nível superior – não usa dos métodos de pesquisa científica no seu cotidiano. Estas pessoas lêem uma notícia, de um jornal, que fala sobre um “artigo” publicado uma “revista científica de próxima edição” – são publicações na qual você submete hoje o artigo e na próxima edição ele é publicado (eles possuem um processo de revisão pelos pares muito rápido e eficiente 8*) ) – e não fazem a pesquisa que teriam de fazer – bibliografia no mínimo -, mas repassam a informação como se fosse uma verdade – você já falou sobre este problema. Mas, infelizmente, a maior parte das pessoas não querem ter este trabalho.

    E como outros exemplos temos das chamadas alimentações “ótimas”, efeito estufa – 8*) – e em outros assuntos.

    Abraços

    Nemo

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