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You are here: Home / Aventuras no volante / A “Cientista” Grávida (segunda temporada) – Dirigir durante a gravidez (episódio 4)

A “Cientista” Grávida (segunda temporada) – Dirigir durante a gravidez (episódio 4)

26/10/2018 By Samantha 2 Comments

Marge Gunderson (Frances McDormand), protagonista de Fargo (1996). Minha grávida favorita da ficção. Com muita simpatia, sorte e competência, faz várias coisas incríveis em sua atuação como policial. E dirige bastante.

Aqui temos um tema que para alguns é polêmico: direção e gravidez. Você certamente já ouviu histórias de mulheres que dirigiram até o último minuto de suas gestações e até histórias de mulheres que foram dirigindo até a maternidade.

Pois bem, eu vou falar aqui de minha experiência pessoal e também vou reforçar mais uma vez um ponto importante tão negligenciado nos dias de hoje: usem o bom-senso.

Experiência Pessoal

Durante minha primeira gravidez e dirigi até uns 5 ou 6 meses de gestação. Eu era muito inexperiente no volante e infelizmente acabei me envolvendo em um pequeno acidente. Esse acidente não foi grave, mas tirou um pouco de minha autoconfiança. Fiquei especialmente com medo de bater o carro novamente e acertar a barriga no volante. Meu carro não tem air bag, por ser um carro um pouco mais antigo, então a preocupação foi grande.

Depois do pequeno acidente, meu marido decidiu que me daria carona, eu pegaria taxi ou ônibus para me deslocar de casa até o trabalho. Foi assim até o dia de minha licença médica. Depois disso senti muita insegurança ao voltar a dirigir novamente, só fui voltar a dirigir quando meu filho já tinha 6 meses. Claro que a essa altura a necessidade me obrigou a sentir maior confiança.

Alguns anos depois, chegamos até 2018. Estou grávida de meu segundo filho (30 semanas de gravidez) e hoje mesmo (25/10) eu dirigi. Dirigo de 3 a 5 vezes por semana, fazendo trajetos curtos. De minha casa até o trabalho e até a escola de meu filho são trajetos realmente curtos e eu não uso vias expressas (apenas em casos muito específicos). Quando precisamos fazer trajetos mais longos, meu marido é quem dirige.

Hoje em dia eu me sinto bem mais confiante do que no passado, sem sombra de dúvidas. Mas frequentemente eu tenho me perguntado até quando eu vou poder dirigir. Eu pretendo trabalhar até cerca de 37-38 semanas de gestação e fico pensando se eu devo ir dirigindo até meu último dia.

Confesso que ainda não perguntei nada para minha médica a respeito disso. Pretendo mencionar o assunto na próxima consulta. Conversando com algumas pessoas, a querida Mari me contou que fez algumas pesquisas para um trabalho de Educação no Trânsito e chegou a algumas conclusões:

O 1 palmo (mão aberta) de distância é +/- o deslocamento do corpo mesmo estando de cinto numa colisão. Bom considerar tb Air bag.
importante posicionar o cinto corretamente (entre os seios a “fita” transversal e a “fita” de baixo apoiado nos ossinhos e não na barriga) (2/2)

— Mari Marini (@marinipereira) October 22, 2018

Hoje (25/10)  pela manhã me peguei tentando ver se minha barriga estava a cerca de um palmo do volante. Falta bem pouquinho, na verdade. E eu fiquei pensando a respeito disso e cheguei a conclusão que definitivamente devo tratar o assunto com minha médica na próxima consulta.

O que o departamento de trânsito e os médicos falam?

O departamento de trânsito (DETRAN) daqui do Brasil não tem uma regra específica para isso. A princípio, você poderia dirigir até 40 semanas de gestação! A maioria dos médicos indica que dirijamos até os 8 meses (por volta de 34 semanas, algo assim). Nós grávidas estamos sujeitas a situações muito específicas: náuseas, enjoo, distração, esquecimento, etc. Cada uma de nós tem um sintoma ou história para contar que pode sim prejudicar a atenção total que a direção requer.

Uma pesquisa organizada pelo departamento de Medicina da Universidade de Toronto, no Canadá, concluiu que 1 a cada 50 grávidas irá se envolver em um acidente de trânsito grave. Os cientistas analisaram 500.000 mulheres da cidade, de quatro anos antes do parto até um ano após o nascimento da criança. De acordo com os pesquisadores, as maiores causas dos desastres são enjoo, náusea e distração, que contribuem para que as mulheres percam o controle do veículo. {x}

Os médicos também alertam que trajetos curtos são mais recomendados. Nada de fazer viagens longas e sem pausas, uma vez que podemos ficar mais cansadas do que a maioria das pessoas e podemos ter problemas de circulação ou retenção de líquidos. Algumas das reportagens que consultei e que falam da opinião de especialistas:

  • Até quando a grávida pode dirigir?
  • Infográfico Direção e Gravidez
  • Direção e Gravidez: o que é importante saber sobre dirigir grávida

Além disso, se você começar a passar mal ou entrar em trabalho de parto enquanto dirige, nada de tentar ir ao hospital sozinha. Mantenha com você uma lista de telefones importantes (sua médica, seu companheiro, sua família, melhor amiga, etc). Estacione o carro em algum lugar e chame alguém! Chame um táxi ou um Uber se for o caso. Evite situações de muito risco (dirigir sozinha a noite, por exemplo) quando você estiver com a gestação muito avançada.

Bom senso!

Pelo o que pesquisei, muito se resume ao uso do bom senso. E depende também de várias questões particulares de cada mamãe:

– A quanto tempo você dirige? Você tem experiência nessa atividade?

– Você se sente tranquila e confortável dirigindo?

– Você está familiarizada com o carro?

– Você está emocionalmente bem?

– Seu médico deu alguma recomendação específica para você?

As questões que pontuei acima são exemplos de reflexões que você deve fazer para saber se deve ou não dirigir. É muito importante conversar com os médicos que fazem o seu pré-natal, porque cada uma de nós tem uma história específica. Há quem consiga dirigir até os 8 meses de gestação, por outro lado há quem tenha problemas de saúde ou condições médicas específicas que limitem isso e te obriguem a parar de dirigir antes disso. Por isso aqui cabe o bom senso de cada uma!

Se você se sente bem (fisicamente, emocionalmente e mentalmente) e se você sente que tem condições de dirigir (além de ter consultado seu médico ou médica, claro), ignore as opiniões das outras pessoas. Muitas pessoas dão opiniões infundadas e que embora bem-intencionadas, acabam por nos chatear. Uma coisa muito importante a ser conquistada durante a gravidez é esse empoderamento sábio (que vem pelo conhecimento e pelo bom senso), porque nós gestantes podemos realizar muitas atividades e nos desenvolvermos pessoalmente. Inclusive no post anterior da série falei de grávidas que realizam trabalho de campo! Claro que muitas vezes precisamos de uma atenção especial e uma empatia por parte dos colegas, mas conseguimos sim realizar várias coisas.

EDIT (29/10/2018): outra coisa importante que esqueci de reforçar é que nós não devemos nos comparar com outras mulheres. Como disse no começo do post, sempre tem aquelas histórias de mulheres que dirigem praticamente até o último minuto da gestação. Respeite seus limites e entenda que cada uma de nós tem uma história. Não dirigir ou dirigir até o final da gestação não diz quem você é e quem você será como mãe. É apenas um aspecto prático da vida que frequentemente é debatido quando estamos grávidas.

***

Acompanhem a primeira temporada da série  A “Cientista” Grávida – A Série  aqui (posts sobre minha primeira gravidez). E acompanhem também a segunda temporada (posts sobre minha segunda gravidez).

E para fazer um pequeno “merchan“, confiram minha vitrine no Repassa e me acompanhem nas redes sociais:

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Filed Under: Aventuras no volante, Blog, Feminismo Tagged With: A "Cientista" Grávida - A Série - segunda temporada, conhecimento é empoderamento, direção, feminismo, grávida, gravidez e trabalho, mulheres no volante

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Comments

  1. Bianca Correa says

    27/10/2018 at 5:00 am

    Eu dirigi até o dia que minha filha nasceu com 39 semanas, sem problemas

  2. Samantha says

    29/10/2018 at 3:40 pm

    Olá Bianca (e pelo e-mail e nome, sei que se trata de uma pessoa muito querida, fico muito feliz de te ver por aqui, querida!)
    Que bacana seu relato e muito bom te ver por aqui!

    Beijos
    Samantha

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