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You are here: Home / Blog / Está fazendo frio. Portanto, o aquecimento global é uma mentira

Está fazendo frio. Portanto, o aquecimento global é uma mentira

23/11/2018 By Samantha 4 Comments

Cartoon que mostra um urso polar e um pinguim aparentemente mortos com os dizeres “Fight Global Warming”. Cortesia de StockUnlimited

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu o seguinte tweet:

Brutal and Extended Cold Blast could shatter ALL RECORDS – Whatever happened to Global Warming?

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 22, 2018

Ele fala de um frio extenso que está acontecendo em boa parte dos Estados Unidos (o que é fato e vamos discutir depois). Esse frio intenso já se trata da transição do outono para o inverno e uma onda de frio vai atingir o país por cerca de uma semana. Em seguida, Trump questiona o aquecimento global (que é um fato científico) usando como base essa onda de frio.

Esse não é um argumento novo por parte de Trump. Em 2014, os EUA também tiveram uma onda de frio intensa e o Trump disse praticamente a mesma coisa (veja aqui). Ed Hawkins, climatologista que fez aquele gráfico que foi apresentado na cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, respondeu o seguinte:

You have national scientific agencies who you could phone up for an answer. https://t.co/kN6zZE2v0f

— Ed Hawkins (@ed_hawkins) November 22, 2018

Tradução: “Você tem agências científicas nacionais para quem você poderia telefonar para obter uma resposta”. Pois bem, a resposta certeira de Hawkins me fez pensar que teremos um presidente a partir de janeiro de 2019 que fará o mesmo tipo de observação leviana e ignorante, mas que na verdade esconde um interesse maior. O que quero dizer com isso? Hoje, na tal era da pós-verdade, parece que não importa se o que você afirma é um fato verificado ou não. O apelo à emoção, falsa lógica ou interesses de um grupo em particular molda a opinião pública mais rapidamente do que a publicação cuidadosa de um artigo científico ou de uma análise política detalhada.

O que é uma conclusão pessimista e que me faz pensar: para quem estou escrevendo esse enorme post? Continuemos.

Observe como as pessoas consomem informação rapidamente hoje em dia. Elas leem os textos rapidamente em seus celulares e muitas vezes apenas a manchete das notícias é realmente lida. Frases de impacto ou pequenos textos (como o tweet do Trump) causam um impacto imediato. As pessoas rapidamente se convencem de que aquilo é verdade e compartilham a informação. Esse “convencimento” ocorre porque a mensagem já de alguma maneira corrobora aquilo que ela pensava antes. Não é novidade dizer que tem grupos específicos usando fake news para moldar a percepção da população. E essas fake news não são mentiras escritas de maneira elaborada, com textos longos e cheio de detalhes. São mentiras certeiras e com detalhes impactantes para beneficiar um determinado grupo.

Claro que o Trump sabe a diferença entre tempo e clima. Pode ser que Trump, o indivíduo, não saiba. Mas ele representa uma nação e é cercado de assessores e certamente vários deles sabem. A questão é que Trump é o boçal disponível, a linha de frente. O que ele compartilha é útil para moldar a opinião pública. A negação de que o aquecimento global está acontecendo por causas antropogênicas beneficia grandes empresas poluidoras e principalmente empresas relacionadas à indústria do petróleo. Essas empresas tem muito dinheiro. Desacreditar os cientistas e fazer a opinião pública ficar do lado desses empresários é evidentemente benéfico para que essas empresas continuem explorando combustíveis fósseis sem nenhum tipo de taxação ou regulação.

Por isso, claro que Trump não vai ligar para a NOAA ou para a EPA. Assim como o Bolsonaro não vai ligar para o INMET ou para o INPE. E o pior, essa falta de contato entre políticos e cientistas pode acabar sendo apoiada pela população. E é muito provável que na primeira onda de frio na Serra Gaúcha e Catarinense no inverno do ano que vem, Bolsonaro faça um comentário muito semelhante ao de Trump.

E a gente vai ter um presidente igualzinho a partir do ano que vem. Vcs vão ver, bastará uma semaninha de frio e alguns dias de neve na Serra Gaúcha pro puppy do Trump vir com o mesmo argumento falacioso.

— Samantha (@samanthaweather) November 22, 2018

Os índices de analfabetismo científico no Brasil são alarmantes (e nos EUA também). Isso evidentemente contribui para que a população aceite qualquer informação como verdade ou fato. É só observarmos como certas práticas pseudocientíficas ganham espaço e viram até modismos, compartilhados por celebridades em seus programas de TV e redes sociais. Recomendo bastante esse vídeo da Natalia Pasternak, para o TEDxUSP. A Natalia fala sobre como a comunidade científica é e continua sendo negligente diante de modismos anticientíficos que ganharam muito espaço antes que os cientistas pudessem tomar alguma atitude a fim de esclarecer a população. Ou seja, além do analfabetismo científico e do péssimo sistema de ensino público no Brasil, os cientistas muitas vezes ficam presos em suas “torres de marfim” e não participam de iniciativas de divulgação científica que poderiam melhorar o quadro. Infelizmente, nas Universidades brasileiras as iniciativas de divulgação científica dificilmente contam como pontos no sistema de avaliação do pesquisador, então ele prefere ficar preso em seu laboratório produzindo artigos para ganhar pontos e assim crescer na carreira.

No Brasil, está acontecendo uma enorme campanha difamatória contra as Universidades públicas. E é nas Universidades, sobretudo nas públicas, que a pesquisa científica é feita. Essa campanha difamatória consiste em transmitir ideias falsas de que “cientista mama nas tetas do governo” ou de que a “Universidade é um antro de comunistas”. Pessoas da minha família mesmo (que vergonha!) compartilharam imagens de ambientes pichados e desorganizados, dizendo que tais ambientes consistiam em uma sala da USP ou de qualquer outra Universidade pública. Fotos de festas mais “alternativas”, com pessoas nuas e bêbadas são compartilhadas ostensivamente também, informando que aquela festa ocorreu no campus de uma Universidade. Uma parente chegou a dar “graças a Deus que os filhos estudaram na USP”. Essa campanha difamatória usa como base boatos e imagens fora de contexto e o objetivo é simplesmente tirar o crédito do que é feito na Universidade.

Veja, claro que tenho minhas críticas pessoais ao que acontece em muitas Universidades. Critico posicionamentos tiranos, atitudes inconsequentes de alunos, burocracia, etc. Mas minhas críticas são pautadas em informações reais sobre o que de fato acontece em várias universidades. Eu particularmente também sou contra pichações, embora compreenda a importância de toda pesquisa feita sobre o tema. Quero dizer, eu tenho minhas críticas. Mas minhas críticas não são feitas no sentido de desacreditar as pesquisas acadêmicas, são feitas no sentido de melhorar a Universidade e consequentemente melhor a qualidade do trabalho e das pesquisas.

Por outro lado, as pessoas que criticam através de boatos não estão preocupadas em checar esses boatos e em melhorar a Universidade pública. Querem apenas desacreditar as pesquisas acadêmicas, porque seus líderes religiosos e políticos os formataram para que pensassem assim.

Consenso na comunidade científica

Várias meta-análises mostram que mais de 80% da comunidade científica concorda que o aquecimento global é um fato científico que está sendo agravado pelas emissões de gases de efeito estufa das atividades humanas. A meta-análise mais conhecida aponta um consenso de 97% da comunidade científica dentro dessa questão e eu falei sobre essa meta-análise e mencionei outras nesse post, onde escrevi a seguinte observação:

Portanto, não há necessidade de um “debate” entre “dois times”: o time dos ‘negacionistas’ ou ‘quase negacionistas’ (esses últimos reconhecem alterações locais no clima) e o time daqueles que reconhecem a contribuição significativa da humanidade nas mudanças climáticas. Esse debate é infrutífero e já não faz sentido. O debate  agora consiste em definir metas para a redução das emissões de gases de efeito estufa, levando em conta as populações mais vulneráveis e o desenvolvimento das nações mais pobres, por exemplo. Além disso, o debate também tem que focar nas ações de mitigação.  E para esse tópico, acho que vale ler os textos sobre os impactos do aquecimento global na América Latina (parte 1 e parte 2).

Ou seja, o aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas não são um assunto amplamente discutido na academia científica com verdade x mentira. A comunidade científica já sabe que o aquecimento global está acontecendo por razões antropogênicas e que está provocando mudanças climáticas no mundo todo. O que se discute são os impactos regionais e a taxa com a qual este aquecimento está acontecendo. Quanto aos impactos regionais, eles são diferentes porque cada região possui uma característica socioambiental prévia. Regiões mais ricas do planeta, que já contam com um plano de resiliência e investem muito dinheiro nisso estão em melhores condições do que regiões mais pobres onde o meio ambiente já está mais degradado e não há (ou quase não há) investimentos em recuperação e resiliência.

Diferença entre tempo e clima

A principal falha do argumento do Trump (e que convence os outros justamente por apresentar uma falsa lógica) e a não explicação dos conceitos de tempo e clima. Como bem resumiu o físico Robert McNess:

As scientists have patiently been trying to explain to you, global warming involves an upward trend in average global temperatures along with extreme regional variability on short timescales. Record-setting events are expected and don’t erase the incontrovertible worldwide trend. https://t.co/IoMER5VNTQ

— Robert 🦃the baste god🦃 McNees (@mcnees) November 22, 2018

Traduzindo: “Os cientistas tem tentado pacientemente te explicar [explicar ao Trump] que o aquecimento global envolve uma tendência de aumento nas temperaturas médias globais somada a uma variabilidade regional extrema em pequenos intervalos de tempo. Eventos que geram recordes [como ondas de frio ou ondas de calor] não eliminam essa tendência mundial incontroversa [de aumento de temperatura]”.

Podemos exemplificar a variabilidade regional extrema que Robert se refere com essa onda de frio que está assolando parte dos EUA nos últimos dias (vou discutir isso a seguir). Ou com variabilidades extremas de precipitação, como em São Paulo-SP. Em São Paulo-SP, nos últimos anos, tivemos anos extremamente chuvosos e outros extremamente secos, com uma variabilidade inter-anual muito grande. E eu falei sobre essa questão da chuva em São Paulo-SP nesse post, justamente questionando se isso já não é um efeito das mudanças climáticas locais e globais.

Quando falamos em tempo estamos falando nas condições meteorológicas de um determinado momento ou de um curto período de tempo. Por exemplo, podemos dizer como está o tempo agora olhando para o céu, fazendo observações visuais e com o auxílio de instrumentos meteorológicos. Podemos também dizer como foi o tempo em 23/10/2010 (ou outra data qualquer), desde que tenhamos registros meteorológicos desse dia. E podemos dizer como será o tempo ao longo da próxima semana, através da previsão do tempo.

Por outro lado, quando falamos em clima estamos falando nas condições médias ou condições climáticas daquela região. Quero dizer, estamos falando qual a temperatura média mensal, precipitação média mensal, umidade relativa média mensal, etc. Estamos falando em muitos dados e a partir dessa grande quantidade de dados podemos calcular médias e outros parâmetros estatísticos para descrever como, em média, são as condições atmosféricas daquele lugar. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, para que possamos descrever o clima de uma região, são necessários ao menos 30 anos de dados de uma determinada Estação Meteorológica (que depois de 30 anos de idade ganha o status de Estação Climatológica)  para que esses cálculos sejam feitos. Sabe lá na aula de Geografia quando aprendemos sobre Classificação Climática? Então, a Classificação Climática só é possível através de muitos anos de observação da atmosfera.

Para entender melhor a diferença entre os termos tempo e clima, recomendo:

  • O post “Qual a diferença entre tempo e clima?”, que escrevi bem no começo do blog;
  • Anos depois escrevi outro post abordando o mesmo assunto;
  • Esse vídeo da série Cosmos: A Spacetime Odyssey  que explica as diferenças entre as palavras weather (tempo, no sentido meteorológico) e climate (clima). O vídeo explica bem didaticamente.

Toda essa explicação é para dizer que o Trump usou um argumento relacionado com as condições meteorológicas (tempo, previsão do tempo) nos últimos dias em parte dos EUA para se referir a algo muito maior, que são as mudanças climáticas (clima). Essa onda de frio em parte dos EUA não afetará a temperatura média global do planeta, não fará nem cócegas, na verdade. O mundo é muito maior que apenas EUA e se formos refletir, um presidente como o Donald Trump que usa o slogan “Make America Great Again” (Faça a América Grande Novamente) deve de fato pensar que os EUA são o centro do mundo. Ok, financeiramente isso pode até parcialmente ser verdade e se considerarmos o volume de emissões de gases de efeito estufa, os EUA estão em segundo lugar. Entretanto, aqui eu me refiro aos termos da Geografia Física, já que há tantos outros lugares.

Trump disse basicamente a mesma coisa em 2014, numa ocasião em que o quadro sinótico dos EUA estava muito semelhante ao de agora. Ou seja, frio intenso no nordeste dos EUA e calor (até com incêndios) em parte da costa leste. Ou seja, mesmo argumento falacioso sendo repetido!

E os cientistas inclusive sugerem que o aquecimento global pode atuar no sentido de “destruir” a estrutura do vórtice polar, fazendo com que mais ar frio chegue nas latitudes médias. Se você quiser saber mais sobre esse assunto, leia esse post.

E essa falácia que envolve confundir os conceitos de tempo e clima é tão repetida que eu me lembrei que no começo do ano também escrevi esse post onde falo a mesma coisa! 

Onda de frio nos EUA

The next seven days are expected to reach near-record lows in the Northeast US. At the same time, they will be quite warm globally, around 1.2C above preindustrial temperatures. Resist the temptation to make claims about long-term warming based on short-term localized weather. pic.twitter.com/2wub0mGRs8

— Zeke Hausfather (@hausfath) November 19, 2018

A imagem (de 18 de novembro) compartilhada pelo climatologista Zeke Hausfather mostra a anomalia de temperatura a 2,0m de altura. São dados do NCEP/GFS, uma reanálise global. Dados de reanálise combinam observação e previsão e são constantemente verificados. Anomalia é a comparação da situação atual com a média.

A imagem do tweet do Zeke (vou reproduzir a seguir caso alguém não consiga ver no tweet) mostra que há uma anomalia negativa bem significativa (frio) no noroeste dos EUA e do Canadá para o dia 18 de novembro de 2018, porém se você olhar todo o globo, verá que na mesma data está bastante quente ao redor de todo o globo, com temperaturas de até 1,2°C acima das temperaturas pré-industriais. Ou seja, Trump realmente acha que os EUA são o centro do mundo e ditam todas as tendências mundiais, inclusive a de temperatura média global.

 

Imagem que apresenta dados de reanálise de anomalia de temperatura a 2m de 18 de novembro de 2018. São dados do NCEP/GFS e mostram que boa parte do mundo está com anomalia positiva de temperatura de até 1,2°C, enquanto o noroeste dos EUA e do Canadá estão com temperaturas mais baixas. Observe que esses dados são para as condições de 18 de novembro! Ou seja, é um retrato “momentâneo” de anomalia de temperatura. Imagem obtida a partir de um tweet de Zeke Hausfather

Na verdade, a imagem abaixo não pode ser usada para confirmar ou negar o aquecimento global e Zeke apenas a usou como exemplo. Entenda que a imagem abaixo é um “retrato” da anomalia de temperatura no dia 18 de novembro! Para que possamos avaliar o aquecimento global, é necessária uma constante avaliação ao longo de anos e isso foi  discutido por exemplo nos seguintes posts:

  • Dados do GISTEMP;
  • Dados do HarCRUT4

Série de textos sobre o Aquecimento Global

Há alguns meses, fiz uma série de 3 episódios sobre o Aquecimento Global, falando de maneira geral do que se trata:

  • Série sobre o Aquecimento Global – Episódio 1
  • Série sobre o Aquecimento Global – Episódio 2
  • Série sobre o Aquecimento Global – Episódio 3

E nesse post recente, explico porque apenas 0,5°C de aumento na temperatura média do planeta já faz uma enorme diferença nos impactos.

Acredito que esses posts são um enorme complemento para esse post e são um bom material introdutório para a preparação de aulas ou de pesquisas escolares.  Espero que gostem! E a seguir, vou indicar material externo.

Dicas (material externo) para saber mais sobre o Aquecimento Global

  • O Pirula tem uma série de vídeos sobre polêmicas ambientais e tem um excelente material sobre aquecimento global. Assista todos os vídeos sobre o tema aqui.
  • Podcast que eu participei (Teolabcast) falando sobre a percepção do aquecimento global no meio cristão. Ouça aqui.
  • Notícia recente: o Brasil é o sétimo país mais emissor de gases de efeito estufa. Quis linkar essa notícia para que possamos compreender o que o Brasil representa no cenário mundial quando o assunto é mudanças climáticas. A maior parte de nossas emissões tem relação com mudança de uso do solo (desmatamento para criação de pastos ou monocultura).

Extra! Extra – Cientista atropela homem com um caminhão

Scientist Runs Over Man With Truck. pic.twitter.com/5yogPTP8E6

— Dave Anthony: “Vote for Rancid Ham 2020” (@daveanthony) November 22, 2018

Redes sociais

Sigam-me também nas redes sociais! Adoro conhecer meus leitores e interagir com vocês, muitas vezes vocês acabam me dando sugestões de pauta. Além disso, muitas vezes não tenho tempo de publicar o conteúdo aqui e acabo compartilhando nas redes:

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Dicas de livros

Agora vou falar de um livro em português que é super recomendado para quem está iniciando seus estudos em Meteorologia. Meteorologia: noções básicas conta com um time de autores excelentes (Rita Yuri Ynoue, Michelle S. Reboita, Tércio Ambrizzi, Gyrlene A. M. da Silva), todos professores de cursos de Meteorologia de diversas regiões do Brasil.

Hoje, o jornal em qualquer mídia apresenta e explica a dinâmica meteorológica. Embora façam parte de um sistema complexo, os fenômenos meteorológicos são apresentados nesta obra de forma simples e didática, desde os conceitos básicos de composição e estrutura da atmosfera até a previsão do tempo e do clima e as mudanças climáticas. {x}

Vale muito a pena comprá-lo! Na obra, há material introdutório sobre ciclones tropicais. Um excelente ponto de partida, sem dúvidas. Comprando o livro a partir do meu link, você ajuda na manutenção do Meteorópole, já que eu recebo uma pequena comissão. É uma maneira de ajudar o blog, pois como disse aqui, é através das propagandas que o site se mantém.

Todas as dicas que eu compartilho aqui referem-se a livros que eu consultei ou que eu comprei. Alguns eu até resenhei!  Como vocês já perceberam, tenho formas de tentar ganhar dinheiro com o blog: Google AdSense, PayPal e links patrocinados ou de programas de afiliados (Hotmart, Oficina de Textos e Amazon). Por exemplo, se você comprar livos de Meteorologia usando esse link, você ajuda o blog!


Sou afiliada da Oficina de Textos e da Amazon. Portanto, você pode comprar Meteorologia: noções básicas a partir dos dois links que destaquei!

Eu resenhei o Meteorologia Prática (título acima) nesse post. O livro Atmosfera, Tempo e Clima por outro lado é um título mais geral, indicado para quem está principalmente no primeiro ano de Meteorologia.

O Para Entender a Terra é um livro mais geral, para quem gosta de Ciências da Terra de um modo geral. Excelente livro para professores de Geografia, por exemplo.

 Ajude o Meteorópole a crescer!

Se você não puder comprar nenhum dos livros dos links acima e se você não puder doar nada pelo Paypal, uma coisa que ajuda qualquer produtor de conteúdo é o compartilhamento. Divulgue o blog em suas redes sociais, compartilhe links para minhas postagens, indiquem meu blog para seus alunos e colegas, etc. Divulgue os links, porém jamais copie integralmente meu conteúdo! A produtora de conteúdo aqui agradece e muito obrigada pela visita.

 

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Filed Under: Blog, Clima, Mudanças Climáticas, Opinião, Política Tagged With: aquecimento global, mudança climática, mudanças climáticas, negacionismo, negacionistas, onda de frio, trump

Reader Interactions

Comments

  1. Nemo says

    24/11/2018 at 3:31 am

    Boa-noite!

    Talvez se usarem o termo “Mudança Climática” as pessoas percebam mais corretamente o problema.

    Mas nada substitui uma boa e sólida educação.

    Nemo, o chato

  2. Samantha says

    28/11/2018 at 2:42 pm

    Pois é, costumo alternar bastante entre o uso do termo Aquecimento Global e Mudanças Climáticas aqui no blog. De qualquer maneira, sempre tendo deixar claro que a Mudança Climática é uma consequência.
    Verdade, Nemo. Uma pena que nosso país está muito atrasado no assunto educação de qualidade global (nem que for mínima qualidade).

  3. Luciana Torquato says

    05/12/2018 at 2:12 pm

    Olá, acabei de descobrir seu blog, a partir de uma “curiosidadezinha gravídica” sobre sonar, doppler etc. Encantada sobretudo com este post sobre aquecimento global (as palavras importam e eu vou sempre insistir nesse termo, ainda que concorde que a estratégia científica, para popularização do debate, deva considerar também “mudanças climáticas”). Tempos difíceis… parabéns pelas publicações e pela dedicação à ciência com tanta sensibilidade. Em época de tanto obscurantismo, isso aqui é uma pérola. Recomendando agora para demais interessadxs e gestantes que sei que vão gostar muito disso aqui. Forte abraço.

  4. Samantha says

    05/12/2018 at 2:32 pm

    Olá Luciana
    Obrigada pelas palavras gentis e para mim (e para qq divulgador científico da área) ver esse interesse e essa preocupação com o tema é muito bom, porque vocês nos ajudam a divulgar e compartilhar a informação.
    Seja sempre bem-vinda!
    Abs

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