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O caso “Momo”: dicas para controlar o que se vê no Youtube

18/03/2019 By Samantha Leave a Comment

Tablet com ilustração de app educativo de geografia. Cortesia de Stock Unlimited.
A Internet é maravilhosa e proporciona informação e diversão. Possibilita muito mais do que o que a TV proporcionava quando eu era criança. Entretanto, há coisas horríveis e assustadoras. Como evitá-las?
Imagem de Stock Unlimited

Recentemente algumas amigas me alertaram sobre a tal Momo. Essa Momo é um vídeo de uma bonequinha sombria, extremamente de mau gosto, que estimula as crianças a se machucarem com objetos perfurocortantes. Não sei se quem criou esse personagem era apenas um criador de conteúdo de humor negro nada recomendado para crianças. Talvez até o criador desse personagem nem queria que crianças vissem o vídeo. A questão é que infelizmente gente maldosa colocou o vídeo da Momo inserido em meio a vídeos de conteúdo infantil.

Vou explicar melhor. O que está acontecendo é normalmente o seguinte: um vídeo de um personagem infantil famoso (Baby Shark, por exemplo) começa como de costume e no meio do vídeo a tal Momo aparece. Em seguida, o vídeo continua como se nada tivesse acontecido.

Usei o Baby Shark como exemplo, mas tem acontecido com tantos outros videos de conteúdo infantil, sempre com o mesmo modus operandi. Eu vi exemplos de videos em que isso acontece e fiquei horrorizada. A maldade não tem limites. E é preciso deixar claro que pessoas mal intencionadas estão baixando os vídeos de produtores de conteúdo sérios, inserindo a tal Momo no meio do vídeo e subindo o vídeo novamente para o Youtube. Ou seja, usando o Baby Shark novamente como exemplo, o canal Pink Fong (canal oficial do personagem) não é o culpado pelos vídeos do Baby Shark onde aparece a Momo. Há pessoas mal intencionadas que fazem a montagem e sobem o vídeo alterado em um outro canal.

A primeira coisa aqui a se considerar é: preste atenção no que seus filhos estão assistindo no Youtube. Parece uma dica banal, mas na correria do dia a dia, muitos pais acabam deixando o celular ou o tablet nas mãos dos filhos, sem fiscalizar o que eles estão assistindo.

Observe quais produtores de conteúdo seus filhos acompanham. Veja se esses produtores de conteúdo tem posturas e tratam de assuntos que tenham a ver com o projeto de educação que você está propondo para os seus filhos. Se você é contra o consumismo, por exemplo, não faz sentido permitir que veja um canal onde vários brinquedos são mostrados. Há criadores de conteúdo que direcionam seus vídeos para adolescentes, então veja se o conteúdo está de acordo com a faixa etária do seu filho.

Uma dica primordial é: baixe o Youtube Kids. É um aplicativo que não vem instalado no celular, porém é oficial do Google/Youtube. Quando instalar o aplicativo, você vai inserir a idade da criança durante as configurações e o conteúdo será mais filtrado. Porém, a tal Momo parece que está “infiltrada” no Youtube Kids, ou seja, os algoritmos parece que ainda estão falhando em detectar esse tipo de conteúdo. E é aí que entra minha segunda dica: assista os vídeos com seus filhos e os transmita para a TV. Se sua TV for Smart ou se você tiver o Chromecast, é possível transmitir os vídeos do celular para a TV. Assim a gente fica mais atento ao que eles estão assistindo.

Outra coisa: faça uma censura prévia dos vídeos. Eu costumo observar os vídeos com cuidado, observar o produtor de conteúdo e analisar o que os vídeos apresentam. Se meu companheiro e eu acharmos que está tudo bem, então liberamos. Não deixe simplesmente no “Autoplay”, porque assim perde-se o controle daquilo que a criança está assistindo.

Outra coisa: dê preferência aos canais oficiais verificados ou a canais grandes. Mas claro, ainda assim analise o conteúdo. Show da Luna, por exemplo, tem canal oficial. E em um canal oficial as chances de aparecer algum vídeo com conteúdo do tipo Momo é mínima (a não ser que o canal seja hackeado ou coisa assim, mas acho bem difícil). Um canal oficial pode ser identificado porque normalmente eles possuem um ✔ na frente do nome do canal.

Se ainda assim tiver dúvidas, dê preferência a conteúdo de serviços de streaming (Netflix) e DVD’s. Mas mesmo assim, a dica permanece: mantenha os olhos atentos e preste atenção àquilo que a criança vê. Controlar o tempo no tablet ou celular (falei sobre isso aqui) é muito importante também, embora eu sei que muitas vezes nós acabamos deixando eles tempo demais na frente da TV porque estamos ocupadas, então não se sintam culpadas se isso acontecer de vez em quando. Há o modo infantil que pode ser instalado em vários modelos de tablets e celular. Se o seu dispositivo for Samsung, o Modo Infantil da marca é muito bom e permite que você escolha quais aplicativos serão permitidos e por quanto tempo o dispositivo poderá ser usado. Se o seu dispositivo for de outro fabricante, procure saber dessa possibilidade.

Por fim, acredito que a Internet não é uma vilã e nem deve ser totalmente proibida para as crianças. Acredito que os pais tem um desafio adicional e muito árduo para educar as crianças nesse novo cenário, por isso é bom sempre adquirir informação sobre as “modas” da internet e assim não sermos pegos desprevenidas.

P.S.: O Gilmar do e-farsas fez um ótimo trabalho de compilação de informações sobre a Momo, explicando o que é verdade e o que é mentira nessa história. Vale a pena ler para saber mais do que se trata e para entender melhor sobre o funcionamento da Internet. Acredito que nós pais precisamos sempre nos manter informados sobre essas modas da internet, porém sem histeria coletiva. Apesar do caráter fantasioso de várias coisas que andaram espalhando por aí, acredito que esse caso Momo nos fez mais uma vez discutir sobre suicídio e sobre a importância da paternidade/maternidade ativa.

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Filed Under: Blog, Maternidade, Opinião Tagged With: canal do youtube, criança e tablet, crianças e sociedade, crianças e tecnologia, maternagem, opinião, reflexões, youtube

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