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You are here: Home / Blog / Aprender a dar valor ao tempo que se tem

Aprender a dar valor ao tempo que se tem

04/02/2020 By Samantha Leave a Comment

Mão segurando um relógio de bolso.

Hoje, mãe de dois filhos, percebo que ter um tempo off é um luxo. Não estou reclamando, falo a total realidade. Eu não tenho familiares por perto (eu me aproveitei dos meus pais e dos meus sogros o máximo que pude nessas férias) e meu marido trabalha muito (professor). Muitas vezes, eu tenho que me virar sozinha. E eu aprendi a fazer isso, delegando tarefas ao marido, tentando ser bastante eficiente e compreendendo que o ótimo é o inimigo do bom. Sim, não dá pra ser perfeitinha.

Frequentemente eu me pego um pouco arrependida, pensando em como eu desperdiçava tempo no passado. Eu me envolvia em discussões aleatórias, dava atenção demasiada para pessoas que me faziam mal, deixava de fazer as coisas por pura preguiça, etc. Eu sei, não estou sendo gentil comigo mesma porque estou transportando minha maneira de pensar agora (mais madura e prática) para um passado em que eu sabia menos sobre a vida.

Semana passada um amigo morreu. Ele tinha uma doença congênita, fazia tratamentos há vários anos. Eu fiquei triste porque fazia muitos anos que eu não o via pessoalmente. E ele era uma pessoa tão boa com todos. Era um ótimo amigo meu e de meu irmão. Nos afastamos porque deixamos de frequentar a mesma igreja, não houve um desentendimento ou algo do tipo. Pelo contrário, havia muito carinho e amizade. Esse amigo era uma pessoa tão boa, tão boa. Era capaz de cativar todos que fizessem parte do grupo.

Meu amigo tinha mais ou menos minha idade. Chegou a se casar com uma moça encantadora que infelizmente só conheci pelas redes sociais. Viveu uma vida alegre e plena. Claro que havia os momentos difíceis devido sua doença e devido dificuldades da vida que todos enfrentamos, mas ele era um incansável. Extremamente otimista. Sabia viver a vida.

Eu fiquei triste com a morte dele porque eu não pude encontrá-lo mais uma vez. Não pude dar um abraço e ouvir os causos dele. Eu fiquei frustrada sobre como as pessoas tomam caminhos diferentes na estrada da vida e diminuem os contatos, até eles cessarem. Pensei nele e em tanta gente com quem simplesmente não tenho mais contato e em muitas vezes sei que a culpa é mais minha do que do outro.

Hoje para mim é mais complicado conseguir sair, por conta dos meninos. Mas antes eu podia, eu tinha muito mais flexibilidade! Meu companheiro é um cara correto e justo, nunca me impediu de sair com amigos. Eu fui uma péssima amiga, várias vezes, não porque eu tenha sacaneado alguém, mas sim porque eu não fui presente. Sempre estive muito ocupada com estudo, trabalho, curso, estágio, namorados inúteis, etc.

Eu tenho até algumas teorias sobre o porquê sou assim, mas prefiro discutir isso com um profissional de saúde mental. No momento estou apenas angustiada, mas eu quero canalizar essa angústia para uma transformação do meu ser. Quero aprender a valorizar o presente, o momento. Enquanto eu estava gravando o podcast com meu filho, fiquei feliz por estar sentindo aquele presente. A vida é passageira.

Imagem: StockUnlimited

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Filed Under: Blog, Opinião Tagged With: morte, opinião, reflexões

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