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Já se passaram mais dois meses…

04/06/2020 By Samantha Leave a Comment

Uma série de ícones relacionados a Educação Online, pois falarei um pouco sobre isso nesse post: educação on-line durante a pandemia, minha experiência. Fonte: Stock Unlimited

Vou confessar que até semana passada eu estava achando isso de diário de isolamento social uma chatice, com uma gente achando que estava na Ilha Ellis. Além disso, tem a questão de que nem todos podem simplesmente ficar em casa. Trabalhadores da área de saúde, transporte, entregadores, etc. não pararam de trabalhar nenhum instante. E agora as lojas começam a abrir em muitos lugares (cedo demais) em muitas cidades. Os lojistas tentam se adequar, usando máscaras, reduzindo o número de pessoas dentro do estabelecimento.

Esse momento está mexendo com todos, com quem está fazendo home office ou com quem está trabalhando fora de casa. Cada um tem suas preocupações e medos próprios. Há medos e preocupações que são comuns a todos. Ainda há aqueles em estado de negação, que não compreenderam a gravidade dessa pandemia. E tem quem misture nesse caldo ideias falsas, teorias da conspiração sobre o coronavirus, discursos perigosos, fake news etc.

A situação é grave, essa é a verdade. O coronavirus tem matado muita gente, quem acompanha as notícias diariamente sabe disso. É provável que muitos de meus leitores já tenham vítimas da doença em suas famílias ou círculo de amigos e se for esse o caso, meus sinceros sentimentos.

Compreendi a gravidade da doença no começo de fevereiro, quando eu estava em São Paulo visitando meus familiares e acompanhei as notícias sobre a situação na China. Cidades daquele país fechadas, preocupação geral. Naquela altura, achei que a situação ficaria concentrada naquele país. Infelizmente não foi assim.

Voltei aqui pro meu querido Triângulo Mineiro, meu novo lar desde junho do ano passado. Matriculei meu filho mais novo, de 1 aninho, na escola. Achei que eu teria minhas tardes livres, com os meninos na escola e eu podendo me dedicar ao meu trabalho aqui na Internet. Eu estava sonhando com recomeços, tinha várias ideias. Bom, nem preciso dizer que com o fechamento das escolas, nada do que pensei deu certo. O mais novo saiu da escola, o mais velho segue matriculado tendo aulas remotas + homeschooling. Além de todas as tarefas que eu já tinha, assumi o papel de professora. E fatalmente, sem tardes livres.

Estou nesse ritmo desde a última semana de março. Eu demorei uns 40-50 dias até conseguir me organizar e compreender que a vida estava completamente diferente e que eu precisava me reinventar. Eu estava no piloto automático, fazendo o que eu tinha que fazer (cuidar da casa e dos meninos) e não conseguia ler sequer uma linha de um livro ou escrever adequadamente. As participações no Teolabcast me salvaram, posso dizer assim. Também escrevi um texto para o Portal Deviante, onde também gravei meus periódicos Spin de Notícias e respondi algumas perguntas do SciKids. Essas pequenas obrigações que eu tenho e que envolvem diretamente outras pessoas me salvaram dessa maré de obrigações diárias, que faço com todo carinho, mas que dificultam nos meus objetivos profissionais.

Meu marido está fazendo home office desde abril, com muitas obrigações e pendências. Ele divide as tarefas o quanto pode e eu procuro ser compreensiva. Só que eu decidi que eu precisava seguir minha vida e não ficar esperando pela normalização, porque o normal vai ser outro. Então apareceu um curso para fazer, um curso numa área que desejo me especializar. Evidentemente, um curso a distância. Eu me matriculei e agora estou super feliz, estudando de noite. Maridão e eu organizamos nossos horários para que eu pudesse realizar meus trabalhos e estudos on-line. E estamos assim.

Precisei de 40-50 dias para compreender que o normal é outro. Esse tempo foi bom porque consegui estabelecer uma rotina com meus filhos, consegui entender melhor sobre como organizar a casa. Inclusive estou me aprimorando muito nisso. Consolidei conhecimentos como organizar cardápios, não desperdiçar alimentos, organizar cada cômodo sem pressa, etc. Eu aprendi como minha casa funciona, o que foi bom.

Eu não vejo a hora de poder sair para tomar um sorvete. De poder organizar uma viagem para São Paulo e ver minha família novamente. Quero tanto poder abraçar meus familiares e meus amigos. Quero poder passear com as crianças, levá-las em lugares incríveis e viajar. Eu sonho ansiosamente com isso.

Peço a Deus toda noite para que os cientistas e médicos desenvolvam uma cura, um tratamento eficaz ou uma vacina contra essa doença terrível que tem levado tanta gente e ferido tantas famílias. Que Ele tenha misericórdia de nós.

Eu aprendi que quarentena é uma coisa e isolamento social é outra coisa. Esse site aqui explica essas diferenças e eu vou reproduzir parte delas:

Quarentena é a restrição de atividades ou separação de pessoas que foram presumivelmente expostas a uma doença contagiosa, mas que não estão doentes (porque não foram infectadas ou porque estão no período de incubação).

Fonte – TelessaudeRS-UFRGS

Ou seja, quarentena é para quem de fato se expôs ao vírus porque um familiar ou colega de trabalho está comprovadamente infectado. O que estou fazendo é isolamento social, embora eu não possa garantir que não tive contato com ninguém doente.

Então esse foi meu desabafo do isolamento social. Provavelmente teremos outros, enquanto escrevia aqui pensei em outras coisas para dizer, mas direi em outra oportunidade. Sintam-se livres para fazer comentários pertinentes e agradáveis. Sigam-me no Twitter e no Instagram.

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Filed Under: Blog, Isolamento Social Tagged With: conhecimento é empoderamento, coronavírus, covid-19, empoderamento, empoderamento materno, empoderar pelo conhecimento, isolamento social, quarentena, reflexões

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