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Ter paz ou ter razão?

22/09/2020 By Samantha 4 Comments

Mulher meditando

Cortesia de Stock Unlimited

Outro dia, conversando com uma amiga, ela disse que prefere ter paz do que ter razão. Estou há um bom tempo pensando sobre isso.

Eu acredito que não posso me calar quando alguém propaga violência (racismo, machismo, homofobia, xenofobia, etc) ou anticiência (teorias da conspiração, antivacinação, negação do aquecimento global, etc) ou fake news. Uma das coisas que procuro fazer aqui no blog é tentar transmitir informação para as pessoas através do que aprendi nos meus anos de estudo e através de links e indicações de leitura. Gosto de acreditar que já ajudei bastante gente por aqui e inclusive já recebi muitos e-mails e comentários simpáticos, com agradecimentos e críticas construtivas.

O que quero dizer que me parece que há certas situações em que eu preciso entrar em algum tipo de conflito para chegar até a paz. Não se trata de eu, Samantha, ter a razão. Quero dizer, não se trata de algo completamente egocêntrico. Trata-se de apresentar uma informação verificada, algo respaldado por estudos, observações e fatos. O mundo não se dobra a nossa vontade: as coisas simplesmente são o que são. Vejo gente por exemplo, nesse momento, arrumando desculpas esfarrapada para corroborar sua própria negligência quanto ao uso da máscara. Essas pessoas procuram qualquer material sem fundamento para confirmarem suas próprias vontades. É assim com muitos assuntos, seres humanos adultos agindo como crianças que inventam histórias mirabolantes para não comerem as verduras do prato. Eu mencionei o exemplo da máscara porque é bastante atual e conversei recentemente com uma conhecida sobre isso. Ela é dona de um comércio e se queixava de clientes que se recusavam em usar máscara.

Penso que a questão aqui é saber escolher suas brigas. E saber como brigar. Apresente informações, seja paciente, não inflame seu discurso. Eu sei, é muito difícil – ainda mais nesse mundo que foi até certo ponto artificialmente polarizado. O ponto é que não podemos chegar “na voadora” em uma discussão. É necessário dominar um pouco da arte do debate. E na minha modesta opinião é preciso entender que há casos perdidos. Imagine só, como debater com alguém que está convencido de que a Terra é plana? Como lidar com alguém que ao longo de anos se ‘informou’ com fake news, alguém que foi bombardeado por grupos propagadores de desinformação porque os algoritmos das redes sociais só lhe apresentavam esse tipo de material como sugestão?

E como lidar com uma pessoa que insiste em idolatrar político e que possui visões deturpadas sobre ideologias políticas, seja elas quais forem? Como lidar com alguém que está tão extremista (não importa o lado) que está a deriva? Eu sinceramente quero é distância de tipos assim, faço a minha parte apresentando informações e fatos, mas acho que com tipos assim lidamos com um processo mental estranho e complicado, algo que talvez apenas um especialista da área de saúde mental possa decifrar. Sério, debater com algumas pessoas pode ser extremamente desgastante e danificar seu bem-estar mental. Eu não quero isso pra mim …

Outro dia eu estava estudando o Sermão da Montanha e Cristo fala sobre os Defensores da Paz, que serão chamados de filhos de Deus. Poxa, para mim, enquanto cristã, ser chamada de filha de Deus é algo bem importante. Mas ser defensora da paz significa ser apática, significa ignorar quando se ouve coisas absurdas? Quando eu me calo diante de uma situação de racismo que presencio, eu não estou agindo como defensora da paz, porque o racismo é algo completamente oposto de paz.

Algumas versões da Bíblia usam o termo pacificador no lugar de defensor da paz. Pacificador é alguém que promove ativamente a paz. Ou seja, se você defende algo precisa fazer algo para promover essa defesa ativamente, então seja qual for a versão que você ler penso que no fundo estamos falando da mesma coisa.

Há situações em que a questão não é brigar pra ter razão. A questão é brigar – e saber brigar direito – para buscar a paz. E claro, há brigas que nem valem a pena serem compradas. Outro dia presenciei uma discussão super infrutífera num grupo que faço parte, na qual as duas partes aparentemente tinham um pouco de razão mas cada uma das partes queria reivindicar a razão só pra ela. Daí realmente sou obrigada a concordar com minha amiga, pois nesse caso seria melhor nem brigar pra ver quem tem razão, é o caso de ceder ao outro e buscar algum tipo de colaboração no raciocínio, formando assim uma ideia conjunta.

Eu quero a paz. E eu quero a razão, não a minha razão. Quero o entendimento e o esclarecimento, de todas as pessoas.

Imagem de capa: Mulher meditando – Stock Unlimited

Radar Meteorópole

Depois desse post pesado, mas que foi necessário para que eu tirasse algumas coisas presas na minha garganta, vou apresentar algumas dicas de links muito agradáveis.

  • Você conhece o Mapa do Brincar, da Folha? É um mapeamento e um resgate de diversas brincadeiras tradicionais brasileiras de todas as Regiões de nosso país. As brincadeiras são brevemente explicadas, então a gente pode reproduzi-las em casa com as crianças. É lindo, o site é todo bonito.
  • Eu descobri um site de compras de alguns brinquedos educativos e materiais de papelaria chamado Araquarela. Eu ainda não comprei nada no site, mas já estou de olho em alguns quebra-cabeças (quando eu comprar eu conto). Pois bem, eles tem textos ilustrações lindas sobre o Folclore Brasileiro, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Amazônia. Algumas podem ser baixadas em .pdf, você, querida educadora que me acompanha, pode usar nas aulas, indicar para seus alunos, etc.
  • Sigam meu perfil de colagem no Instagram > @samanthacoladora. Lá eu falo desse universo das “coisinhas de papel” que sempre gostei tanto desde a infância.
  • Eu adoro as listinhas da Lady Sybylla e recentemente curti As 5 mulheres cientistas da Ficção Científica.

O que estou fazendo…

Ok, o Radar Meteorópole já meio que virou uma constante nos finais de meus posts. Vou acrescentar aqui algumas coisas que ando fazendo. Quero resgatar isso de blogar a moda antiga, quando compartilhávamos informações de todo tipo.

  • Estou fazendo muitas receitas de bolos e recentemente fiz esse Bolo de Pão de Mel bem delicioso.
  • Estou brincando com colagens, junk journaling e outras coisas dentro desse universo. Compartilho lá no @samanthacoladora.
  • Estou escrevendo uma pauta bem legal pro Scicast. Está dando bastante trabalho, mas vai ficar legal, tenho certeza.

O que estou ouvindo …

  • Tenho ouvido bastante Nando Reis, tudo o que o Spotify me recomenda desse cantor e compositor.
  • Andei ouvindo (pelo Youtube) algumas entrevistas da Fernanda Young, que mulher incrível que nos deixou muito cedo.

O que estou lendo …

  • Ando numa vibe de pegar livros que já tenho para ler. Essa semana deitei na rede e li Sempre Jovem. É um livrinho bem simples com várias dicas de bem-estar (algumas questionáveis, ok). Eu o comprei numa banca de um terminal, numa ocasião em que eu teria que esperar bastante e estava sem nenhuma leitura. Acho que a aproximação dos 40 anos está mexendo comigo…

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Filed Under: Blog, Opinião Tagged With: anticiência, cristianismo, fake news, polarização, reflexões, religião

Reader Interactions

Comments

  1. Dirceu de Almeida says

    22/09/2020 at 2:24 pm

    MUITO BOM O SEU ARTIGO SOBRE TER PAZ OU TER RAZÃO

  2. Samantha says

    23/09/2020 at 5:34 am

    Obrigada 🙂

  3. Izabel Lima says

    11/10/2020 at 11:37 pm

    Oi, Samantha!
    Não explicar muito bem porque, mas seu texto me lembrou aquele trecho da Oração da Serenidade que diz “Concedei-me, Senhor a serenidade necessária Para aceitar as coisa que não posso modificar. Coragem para modificar aquelas que posso e Sabedoria para conhecer a diferença entre elas”. Talvez essa disseminação forte da ideia de que “é melhor ter paz que está certo” esteja relacionada a nossa recusa em admitir que talvez nos falte um bocado de coragem e sabedoria

  4. Samantha says

    11/10/2020 at 11:45 pm

    Oi Izabel, que gostoso ler isso.
    Olha, faltam os dois mesmo: coragem e sabedoria. Coragem pra entrar numa discussão mais acalorada e sabedoria para conduzi-la bem. Eu estive pensando em discussões minhas na internet e sempre teve a ver com isso. E claro, não podemos esquecer do nosso ego que muitas vezes se infla.
    É sempre bom te ver por aqui 😉

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